Hoje em dia é fácil pensarmos numa série da Apple TV+. Existem muitas séries de alta qualidade como The Morning Show, Ted Lasso e Severance, mas também existem muitas que passaram mais despercebidas junto do público, como é o caso de Defending Jacob, a nossa sugestão deste mês de março.

A minissérie é uma adaptação do livro homónimo de William Landay e foi lançada em abril de 2020, com argumento de Mark Bomback e realização por Morten Tyldum.

Confiança, julgamento, culpa e laços familiares

Esta minissérie conta a história da família Barber, que é abalada após Jacob (Jaeden Martell), de 14 anos, ser acusado de homicídio. Os pais Andy (Chris Evans) e Laurie (Michelle Dockery) têm de encontrar um equilíbrio entre acreditar no filho, que diz que não cometeu o crime, e nas provas que são apresentadas, que não são favoráveis ao miúdo. Especialmente Andy, um assistente do procurador distrital que ficará entre o seu dever jurado de defender a justiça ou o amor que sente Jacob.

Apesar da idade, a acusação consegue que Jacob seja julgado como um adulto, o que leva os pais a ficarem mais desesperados e a começarem a fazer de tudo para proteger o filho, mas isso pode levar a resultados catastróficos.

Um elenco de peso

Este é o primeiro grande papel de Chris Evans no mundo das séries em 20 anos, após ter sido um dos protagonistas da minissérie Opposite Sex em 2000. Defending Jacob é uma paragem obrigatória para todos os que apreciam a carreira do ator. Aqui podemos vê-lo num papel bastante dramático que exige bastante dele, mais do que o público está habituado.

Já Michelle Dockery não é estranha no mundo das séries, tendo protagonizado Downtown Abbey como a Lady Mary Crawley. Dockery consegue transpor muita emoção aos telespectadores com uma atuação comovente. É possível sentir a sua dor enquanto mãe e os efeitos que a situação lhe causa.

Para além de um elenco de peso no papel da família Barber, temos outro grandes nomes como Cherry Jones no papel de Joanna Klein, advogada de defesa de Jacob, e J.K Simmons como William Barber, pai de Andy.

São oito episódios repletos de drama envolvente e mistério. Podes esperar uma produção de qualidade com um guião coeso que não te vai tirar do sofá a partir do momento em que clicares no play.