Sugestão do mês (maio) – Minx
| 01 Mai, 2022

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Para o mês de maio, trazemos-te como sugestão Minx, uma dramédia da HBO Max que estreou no passado dia 17 de março. Os dez episódios da 1.ª temporada foram estreando semanalmente aos pares, tendo os dois últimos estreado no dia 14 de abril. Apesar da trama remontar aos anos 70, a leveza e frescura transformam-na numa opção perfeita para “maratonares” este mês, com temáticas ainda bastante atuais.

Uma revista feminista transforma-se na primeira revista erótica para mulheres, transmissora do empoderamento feminino

Quem disse que o feminismo não pode ser sexy?

Estamos na década de 70 e Joyce (Ophelia Lovibond) tem um sonho, um objetivo de vida muito claro: quer publicar uma revista que inspire mulheres, que lhes mostre como lutar e que desconstrua os valores do patriarcado, presenteando-as com o poder dos ideais feministas. Já tem o projeto definido há algum tempo e sabe exatamente o que quer criar: algo que marque a história. The Matriarchy Awakens é o nome que lhe dá inicialmente e que acaba por ser depois mudado para Minx, tornando-se menos gritante nas palavras e mais apelativo à vista. É a primeira vez que a nudez humana é usada em prol do desejo feminino.

Joyce é, portanto, a protagonista da trama, a grande cabeça criadora do conceito e do tipo de conteúdo da revista. É uma mulher confiante, evoluída, resiliente, revoltada contra o patriarcado e que pensa fora da caixa. É inegável a sua inteligência, que vemos aplicada a este grande projeto de uma forma determinada e com muita paixão. Tem a mente aberta, é trabalhadora, mas também divertida. É uma pessoa de ideias fixas que acaba por aprender que há que fazer cedências de parte a parte quando se trata do mercado editorial e que terá que se adaptar ao público. Revela um inesperado espírito de liderança.

“Tens que esconder o medicamento”

Foi esta a frase que Doug (Jake Johnson), o editor que permitiu que Joyce avançasse com o seu projeto, usou para lhe explicar de que forma podiam tornar a revista mais apelativa e menos “agressiva”, mantendo os ideias feministas. É alternativo, um tanto duvidoso e edita revistas pornográfica para homens, o que torna ainda mais irónico o facto que querer abraçar este projeto e, como ele diz, “falar para as mulheres”. Ou talvez até faça sentido querer mudar o seu público-alvo. A verdade é que foi o único que mostrou um interesse genuíno, usando os seu conhecimentos em prol do sucesso da revista.

Bambi (Jessica Lowe) é uma modelo que trabalha para Doug e rapidamente se torna adepta dos ideais feministas, mostrando ambição e interesse em participar na edição e criação de conteúdo para a Minx. Apesar de parecer aluada, revela esperteza e uma mente bastante aberta para a época. É extrovertida e aprende rápido.

Richie (Oscar Montoya) é o inovador fotografo de Minx. É muito gentil e cuidadoso com os que o rodeiam. Nutre uma grande paixão pelo seu trabalho na área de fotografia, apesar de ser modesto e até um pouco inseguro.

Tina (Idara Victor) é a secretária de Doug. Tem jeito para o negócio e é muito leal ao seu patrão.

Uma série subtilmente hilariante

Esta série é simplesmente diferente. Traz à baila importantes temas como a emancipação da mulher, o empoderamento feminino, a sexualidade, as injustiças de que a mulher é alvo e o patriarcalismo. Todos estes importantes temas são abordados de uma forma leve, sem nunca lhes ser retirada, no entanto, a sua seriedade e importância, estando presentes não só nas páginas da revista, mas também nas vidas pessoais e profissionais dos colaboradores. É uma série com um conceito novo e fresco, e transmite uma vibe muito apelativa, talvez também pela época que é retratada.

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