Reviews às Cegas: Red Oaks – 02×08
| 23 Nov, 2016

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Mais uma première da minha parte, desta feita com uma Review às Cegas.

Em jeito de resumo e para quem não sabe, esta rubrica consiste em ver o mais recente episódio de uma série da qual sabemos muito pouco ou da qual nunca sequer ouvimos falar e descrever as nossas reações, descobertas e opiniões ao longo do episódio. Para esta blind review optei por uma série completamente ao acaso, da qual nunca tinha sequer ouvido falar. Fui a um site que contém um calendário de séries, fiz scroll duas ou três vezes para cima e para baixo e cliquei aleatoriamente. Red Oaks foi a selecionada. O mais recente episódio: o número 8 da segunda temporada.

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O episódio começa com este nosso amigo, que por sinal se chama David. O rapaz está a ver uns filmes numa espécie de reprodutor de vídeo muito old style (isto “cheira-me” a ambiente de 80’s). Aparece em cena um segundo personagem que logo percebemos que é o pai de David. Algo se passou recentemente, pois o pai de David diz ao filho que se precisar de falar poderá fazê-lo com ele. Mas o moço não precisa de falar coisa nenhuma. Afinal está a ver vídeos de uma rapariga toda gira. Quem é? Pois, não faço a mínima ideia. Será que é a mãe quando era jovem? A namorada? Certo é que David não está com cara de feliz.

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Na cena seguinte vemos estas duas raparigas que, num ambiente muito vintage, discutem trabalho. Espera lá… pois, a rapariga morena é a que aparecia nos filmes do David. Ambas devem ser atrizes, pelo seguimento da conversa. Parece que a rapariga morena é namorada ou ex-namorada do personagem inicial. A cena termina com as duas amigas a combinarem uma noitada de copos.

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David, agora com uma veste mais desportiva (isto deve ser um campo de ténis, não?), dialoga com um outro personagem sobre mulheres. O personagem deitado, que ainda não sabemos o nome, rejeitou as sugestões dadas por David, pois, segundo ele, ninguém poderá substituir uma tal de Rebecca, que o trocou por um padre ou algo do género. Temos coração partido!!

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O homem que se encontra deitado chama-se afinal Nash e estamos decididamente num court de ténis. Sabemos isto porque chegou à cena um “bigodes”, Barry, que questiona Nash se irá marcar presença no seu casamento. Já com Nash fora de cena, Barry (consegue-se perceber o estilo gingão, uma espécie de Barney Stinson dos anos 80) quer que David filme o seu casamento, que suponho ser com uma tal Karen de quem ele fala, e ainda a sua despedida de solteiro. David não fica agradado com a ideia, mas Barry salienta que há uma dívida a ser saldada. Lá tem o rapaz que aceitar o pedido.

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Mais um personagem novo. David implora a Wheeler (traja estilo barman) que este o acompanhe na viagem até Atlantic City para a despedida de solteiro de Barry. Parece que o bólide do boychick (apelido de Nash para David), por alguma razão, não aguenta a viagem. Visivelmente de coração partido, Nash divaga sobre a efemeridade do amor. Agora que me dou conta, conheço o ator que interpreta David de outro projeto.

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Uma cena sem qualquer sentido. 30 segundos deste senhor à procura da sua gata, Gracie, que aparentemente fugiu pela janela entreaberta. Completamente desenquadrada do seguimento da história.

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Após a cena atrás descrita, vemos novamente Wheeler, Nash e David preparadíssimos para a despedida de solteiro de Barry que, entretanto, também chega em cena com o seu padrinho. No meio de tudo Wheeler pergunta a David se teve novidades de Skye (a rapariga dos vídeos e da segunda cena). Barry está excitadíssimo com a roadtrip que os cinco estão prestes a iniciar.

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Já a caminho de Atlantic City, Barry sugere um jogo: terão que contar a história de como perderam a virgindade. A melhor história ganha uma soma em dinheiro. David recusa-se a participar fazendo referência a uma tal Karen e com isso consegue “enojar” todos os demais membros do gangue. Entretanto, vemos mais uma cena ridícula em que o pai de David procura pelo gato. Juro que não estou a entender nada desta troca de cenas possivelmente interessantes para cenas de 20/30 segundos que em nada acrescentam à história!

De volta ao carro, o jogo continua. Wheeler é desclassificado por contar uma história falsa e Stan (padrinho de Barry), de alguma forma, é declarado vencedor. Novo jogo agora: qual o sítio mais estranho onde já tiveram relações sexuais? Barry, tal qual Zezé Camarinha do grupo, inicia o jogo e… ri-me pela primeira vez. Não pelo seguimento do jogo, mas sim porque uma das portas laterais do carro, somehow, abriu-se, fazendo com que Barry fosse cuspido do carro em andamento. Lá vai o grupo com o recém aleijado para o hospital.

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Desta vez cronometrei. 12 segundos de cena da infame busca pela gata, Gracie. Só me rio com estas pseudo cenas sem nexo algum.

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Depois do aparatoso acidente, David é o escolhido pelo grupo para ir visitar Barry ao quarto do hospital. Umas leves gargalhadas provocadas pelos delírios do acidentado, incitados pelos sedativos fortes que lhe foram administrados pelos médicos. Apesar das dores, Barry quer sair do hospital para ir ver David Copperfield, mágico, ao Trump Hotel (era esse o plano para a despedida de solteiro, really?) e chega mesmo a escapar uns minutos depois.

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Após Barry escapar do hospital, o resto do grupo vai a uma loja de penhores onde supostamente o mesmo foi vender um colar para ter dinheiro para o táxi que o levasse ao espetáculo de magia. Aqui Nash tem uma espécie de esgotamento nervoso ao pensar que um dos anéis na montra é o da sua ex-mulher, Rebecca.

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Voltamos ao pai de David e a Judy, uma senhora que se junta a ele na mais implacável busca que eu já vi. Supostamente há uma backstory entre estes dois, mas lá está, como disse ao início, nunca vi esta série na vida nem nunca sequer ouvi falar. O pai do David (ator) não interpretou o Mayor Aubrey James em Gotham!?

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Já a chegar ao término do episódio desta série, que sinceramente não entendi se é de comédia ou se é de outra coisa qualquer, o grupo discute entre si pois uns querem ir para casa e deixar as buscas de Barry para as autoridades competentes e outros querem continuar a procurá-lo. Muito forçosamente, quase que em jeito de “vamos acabar rápido com isto”, o futuro casado aparece e dialoga com David sobre o seu amor por Karen. Ao que parece, antes de essa tal Karen ficar noiva de Barry, já tinha tido um caso com David (e aqui percebi aquela história acima da virgindade).

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O episódio chega ao fim com o grupo a decidir voltar para casa, cancelando assim a despedida de solteiro (que pior não podia ter sido) e, claro, com o pai de David a colar cartazes, em mais uma manobra para poder encontrar a gata Gracie.

Volto a dizer: não conhecia esta série. Um episódio com muito pouco conteúdo com uma história muito forçada, sem grandes referências a backstorys passadas. Uma espécie de filme “A Ressaca”, mas low budget. Sinceramente não gostei, mas quem sabe se começando a série desde o primeiro episódio não possa ser uma história interessante.

Contudo, não é para mim!

João Alves

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