Curiosidades: CSI: Miami e CSI: NY
| 24 Mar, 2021

Publicidade

Continuamos a trazer curiosidades sobre as tuas séries favoritas e desta vez vamos dar a conhecer-te algumas sobre CSI: Miami e CSI: NY, os spin-offs de maior sucesso de CSI:

1. Muitos dos casos retratados nas séries CSI são baseados em crimes reais. Os argumentistas fazem algumas alterações, em termos de nomes, localizações e outros detalhes do género, mas a maneira de morrer e de como os crimes foram cometidos tentam retratar ao máximo os acontecimentos reais.

2. A maioria dos equipamentos do laboratório da série são fiéis à realidade. Aquilo que é adulterado é o tempo que os resultados demoram a ficar prontos. Testes que na série demoram segundos, na realidade poderiam demorar dias ou até mesmo semanas.

3. As lesões nos corpos são frequentemente simuladas com alimentos. Por muito bizarro que pareça, é usada pele de frango assado para simular queimaduras.

4. Os procuradores da vida real queixam-se de um fenómeno chamado “efeito CSI”, que faz com que os jurados que constituem os júris dos julgamentos tenham expectativas irrealistas sobre ciência forense. Esperam que o mais rotineiro dos casos tenha uma enorme quantidade de provas ou que a precisão dos testes apresentados seja muito elevada.

5. Ainda pelo lado negativo, também os procuradores e a polícia atestam que os criminosos começaram a cobrir o seu rasto e a destruir potenciais provas antes de deixarem o local do crime. Citado como um exemplo neste sentido, é o caso de Jermaine McKinney, que forçou a entrada numa casa e matou uma mãe e uma filha. Depois disso, McKinney limpou o sangue com lixívia, queimou as suas próprias roupas, colocou cobertores no carro para não deixar lá sangue, recolheu as beatas dos cigarros que fumou e tentou livrar-se da arma do crime. Tanto quanto parece, Jermaine era um grande fã de CSI e este comportamento calculista não é um ato isolado, visto que vários violadores passaram a obrigar as suas vítimas a tomar banho depois dos abusos para eliminar provas forenses.

6. Por outro lado, as vítimas de violação e de rapto começaram a deixar o seu ADN nas cenas de crime para que a polícia consiga encontrar provas. Foi por causa disso que Jonathan Haynes, violador em série britânico, acabou nas mãos da polícia. Para evitar ser apanhado, ele tinha destruído provas forenses, mas uma das suas vítimas cuspiu-lhe no carro e puxou fios de cabelos para que fossem encontrados.

7. No mundo real, as equipas equivalentes ao CSI têm de usar equipamento especial, dos pés à cabeça, enquanto recolhem provas e durante o trabalho de laboratório. Na série, a decisão de não colocar os personagens a usarem esses ‘fatos’ deverá prender-se com o facto de que isso tornaria difícil para o público distinguir os vários atores.

CSI: Miami

1. Completamente cientes de que acabariam por surgir séries semelhantes a CSI, os produtores e a CBS decidiram antecipar-se para que fossem eles os responsáveis pela primeira ‘cópia’ do formato. Foi assim que, cerca de dois anos após a estreia de CSI, surgiu CSI: Miami.

2. O primeiro nome do personagem principal, Horatio, foi escolhido por causa do escritor americano Horatio Alger. Antes de David Caruso ter sido escolhido para lhe dar vida, Don Johnson (Miami Vice) foi considerado para o papel.

3. Kim Delaney, que interpretou Megan Donner, deixou o elenco ainda durante a 1.ª temporada por causa da falta de química com David Caruso. Para efeitos de enredo, os showrunners explicaram a saída de Megan com a necessidade de lidar com o luto do marido, que tinha sido assassinado à sua frente. Megan teria regressado ao trabalho cedo demais e não foi capaz de enfrentar a pressão associada à profissão.

4. O papel de Megan tinha sido oferecido a Sela Ward (que viria a integrar o elenco principal de CSI: NY nas últimas três temporadas), mas a atriz recusou.

5. Darkroom, o episódio 8 da 5.ª temporada, foi pessoal para Eva LaRue porque a sua irmã, Nika, tinha sido fotografada pelo assassino em série Richard Bradford. O criminoso condenado atraía mulheres que conhecia em bares para sessões fotográficas que supostamente ajudariam a construir as suas carreiras de modelo. O mote para o episódio era semelhante e Nika, uma das sobreviventes de Bradford, foi convidada a interpretar uma das vítimas do episódio e irmã de Natalia Boa Vista, mas recusou porque seria uma situação muito semelhante à que ela própria tinha vivido. No entanto, Nika acabou por fazer uma fazer uma participação especial como repórter nesse mesmo episódio.

6. Emily Procter estava grávida durante a 9.ª temporada da série, portanto os produtores recorreram aos truques habituais para esconder a gravidez: filmá-la de costas, em primeiro plano e também atrás da secretária.

7. Na realidade, a unidade de processamento de cenas de crime da Miami-Dade Police Department (MDPD), o Departamento de Polícia do Condado de Miami-Dade, na Florida, chama-se Crime Scene Investigations Bureau (CSIB) e, ao contrário daquilo que acontece na série, os técnicos do CSIB não fazem testes laboratoriais. O MDPD tem uma unidade separada que trabalha com o Laboratório Criminal. Além disso, os elementos do CSIB não são detetives, são civis, o que significa que não entrevistam suspeitos, nem emitem ou executam mandados de capturas ou procedem a detenções. São os detetives e os supervisores quem conduz as investigações e não ao contrário.

8. Apesar de a série ser passada em Miami, a verdade é que as cenas de praia são filmadas em Los Angeles, bem como várias das cenas de exteriores. No entanto, as imagens de paisagem urbana são todas de Miami.

CSI: NY

1. Anthony E. Zuiker, o criador de CSI e dos seus spin-offs, tinha três cidades em mente quando estava a decidir avançar para a terceira série do franchise. Essas hipóteses eram Chicago, New Orleans e Nova Iorque. Como bem sabemos, a decisão acabou por recair sobre Nova Iorque e a decisão acabou por ser simples: Zuiker lembrava-se do efeito que o 11 de setembro tinha tido sobre a cidade e achou que seria interessante fazer uma série passada lá.

2. Zuiker queria que a música de abertura da série fosse Behind Blue Eyes, da banda The Who, mas Leslie Moonves, o então Presidente do Conselho de Administração e diretor executivo da CBS, recusou a ideia a favor de Baba O’Riley, também dos The Who. Aliás, tanto os temas de abertura de CSI como de CSI: Miami (e posteriormente de CSI: Cyber) são músicas da banda. No entanto, a escolha de Behind Blue Eyes tinha um propósito, visto que blue/azul está associado à farda dos agentes da polícia.

3. O papel principal em CSI: NY foi inicialmente oferecido a Andy García (Flipped), mas o ator recusou, tal como Ray Liotta (Shades of Blue). O personagem iria chamar-se Rick Calucci e não Mac Taylor, como acabou por se verificar. Quem preencheu a vaga foi Gary Sinise.

4. O nome Stella Bonasera (Melina Kanakaredes) é inspirado em dois personagens de filmes clássicos. Stella vem de Stella Kowalski, de A Streetcar Named Desire (Um Eléctrico Chamado Desejo), e Bonasera tem origem em Amerigo Bonasera de The Godfather (O Padrinho).

5. Durante o período de filmagens, que decorria em Los Angeles, apesar de a ação ser passada em Nova Iorque, foi encontrado um corpo num prédio de apartamentos, apenas alguns andares abaixo do local onde a equipa se encontrava a filmar.

6. Na realidade, os investigadores de cenas de crime do Departamento de Polícia da Cidade de Nova Iorque  não são detetives e são chamados Técnicos Forenses. Trabalham em equipas, as Crime Scene Units – Unidades de Cenas de Crime – (CSUs) e são civis como os técnicos do CSIB de Miami.

Conhecias estas curiosidades de CSI: Miami e CSI: New York?

Publicidade

Populares

estreias posters calendário novembro 2024 séries

special ops lioness

Recomendamos