Curiosidades: Mindhunter
| 06 Jan, 2021

Publicidade

Continuamos a trazer curiosidades sobre as tuas séries favoritas e desta vez vamos dar a conhecer-te algumas sobre Mindhunter:

1. A série percorreu um penoso caminho até finalmente estrear, oito anos depois de o seu desenvolvimento se ter iniciado. Tudo começou quando Charlize Theron, uma das produtoras executivas de Mindhunter, ofereceu a David Fincher, outro dos produtores executivos – e também realizador – do projeto, o livro Mindhunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit, da autoria de John E. Douglas e Mark Olshaker, que viria a inspirar a série. O livro terá aguçado a curiosidade destas mentes criativas e em 2010 já estavam a ser puxados cordelinhos para o adaptar. No entanto, Fincher estava habituado a trabalhar sobretudo como realizador e produtor de cinema e o pequeno ecrã era terreno pouco conhecido para ele, mas a experiência com House of Cards pareceu deixá-lo mais à-vontade com a ideia de se voltar para a televisão e, a partir daí, ele e Theron começaram a procurar ativamente um argumentista para a série. Já com Joe Penhall, o criador da série, a bordo, a Netflix tornou-se a ‘casa’ do projeto, no final de 2015. Alguns meses depois, Mindhunter iniciou a produção, tendo chegado aos ecrãs em outubro de 2017.

2. John E. Douglas, um dos autores de Mindhunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit e que deu o seu contributo como consultor na série, serviu de inspiração ao personagem interpretado por Jonathan Groff, Holden Ford. Já o parceiro de Holden, Bill Tench (interpretado por Holt McCallany), é inspirado em Robert K. Ressler. Douglas e Kessler, agentes do FBI, foram pioneiros no traçar de perfis de criminosos durante a década de ’70. Inclusive, o trabalho dos dois terá inspirado Thomas Harris na escrita de The Silence of the Lambs. Olshaker, o outro autor do livro que deu origem à série, não está ligado ao FBI e trabalha como escritor, tendo colaborado por diversas vezes com Douglas em livros sobre psicologia criminal e de investigação.

3. Por sua vez, a personagem de Anna Torv, a Dr.ª Wendy Carr, é baseada em Ann Burgess, uma enfermeira certificada na área da psiquiatria clínica, doutorada e especialista no tratamento de casos de vítimas de violação. Burgess trabalhou com Douglas e Kessler na Unidade de Ciências Comportamentais no desenvolvimento do perfil de serial killers.

4. As entrevistas aos serial killers conduzidas por Holden e Bill são muito semelhantes às entrevistas reais feitas no âmbito da Unidade de Ciências Comportamentais. Algumas das entrevistas são quase uma cópia, palavra por palavra, das reais, nomeadamente no que diz respeito a um relato feito por Ed Kemper, um dos assassinos, acerca da forma como matou a mãe.

5. Demorava cerca de seis horas a preparar Oliver Cooper e Damon Herriman para os papéis de, respetivamente, David Berkowitz e Charles Manson, dois dos assassinos retratados na série. O responsável por esta transformação era Kazu Hiro – que ganhou um Óscar pela transformação de Gary Oldman em Churchill para o filme Darkest Hour – e a sua equipa.

6. O 6.º episódio da 1.ª temporada termina ao som da música I Don’t Like Mondays, dos The Boomtown Rats. A música foi escrita pelo vocalista da banda, Bob Geldof, depois de um assassínio em massa perpetrado por uma rapariga de 16 anos, Brenda Ann Spencer, numa escola de San Diego, na Califórnia. O título da música remete precisamente para uma citação de Brenda no âmbito dos crimes cometidos.

7. Inicialmente, estariam previstas cinco temporadas de Mindhunter. No entanto, depois da 2.ª temporada, a série foi colocada numa pausa indefinida enquanto Fincher estava a trabalhar no filme Mank. No entanto, no início deste ano, a Netflix revelou que o elenco tinha sido libertado dos seus contratos, visto que não estava nos planos próximos dar um seguimento à série. Ficou apenas a possibilidade de fazer isso acontecer no futuro.

Conhecias alguma destas curiosidades de Mindhunter?

Publicidade

Populares

estreias calendário posters grid dezembro

what if s3 marvel

Recomendamos