Grey’s Anatomy pode ser a minha série preferida do momento, mas metade das vezes, as coisas acontecem precisamente da maneira oposta àquilo que gostaria. Provavelmente continuará assim: personagens de quem eu gosto continuarão a morrer, aquelas de quem gostaria de me livrar continuarão vivas… No entanto, não custa ‘sonhar, por isso… o que desejo para a temporada que aí vem é que:

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1. Owen e Amelia sejam capazes de funcionar como casal: É certo que nunca torci por eles, mas em certas ocasiões, depois das relações formadas, há que seguir com a maré e conformar-me. Amelia deitou a perder o que tinha com James em L.A. e envolveu-se com Owen, por isso espero que ele não se arrependa do passo que deu ao aperceber-se de que Amelia não é Cristina. Porque ele podia amar muito Cristina, mas os objetivos de vida dos dois não coincidiam de forma nenhuma. Espero que ele e Amelia funcionem sem muitos sobressaltos. Seria bom ver um casal estável por mais de cinco minutos nesta série!
2. Meredith conte rapidamente a Maggie que se envolveu com Riggs: Se há coisa que não é necessária é mais um enredo de novela! É claro para qualquer pessoa com um par de olhos que Meredith tem química com Nathan e que este pode ser a sua próxima paixão. Isto é muito importante, na medida em que pode ser uma forma de Meredith seguir em frente depois da morte de Derek. No entanto, Maggie está interessada em Riggs e disse-o à irmã, portanto o melhor seria que Meredith confessasse que há algo entre eles para Maggie não se sentir ‘traída’ depois.
3. Arizona arranje, finalmente, uma namorada: Depois de Callie, a verdade é que Arizona não teve mais ninguém. Vimo-la a tentar, mas não passou disso. Seria engraçado ver a dinâmica entre Arizona e outra pessoa. De preferência, que não seja ninguém que trabalhe no hospital e que nem seja ligada à área da medicina, para variar. Não precisa de ser o amor da vida de Arizona, nem sequer tem que ser uma coisa séria, mas seria bom que os shippers de Calzona não odiassem a próxima namorada de Arizona com o mesmo fervor com que odiaram Penny.
4. Jackson e April não reatem a relação: A sério, quantas vezes é que eles já terminaram e recomeçaram? Diz-se que os opostos se atraem, mas neste caso está provado que os dois são demasiado diferentes em todos os aspetos. Tudo na relação deles funcionou de forma um bocado precipitada, não se conheciam bem o suficiente para se casarem e muito menos para terem um filho. Além de que, se querem estar juntos, porque é que simplesmente não resolvem as coisas? Ninguém os impede! Mas para mim já chega, eles tornaram-se uns chatos como casal.
5. Catherine Avery pare de se meter naquilo que não lhe diz respeito: Não há ninguém tão metediço como esta mulher! O quanto ela consegue ser manipuladora deixa-me louca! Quando apareceu na série era uma personagem engraçada, mas rapidamente perdeu a piada toda.
6. Alex não volte a ser um idiota e Jo saia da série: Já a Jo, sinceramente, nunca achei piada nenhuma. Ela é totalmente acessória, não faz falta nenhuma na série, limita-se a ser a namorada de Alex. E com os acontecimentos do final da temporada anterior, com Alex a pensar que foi traído, mais vale ir embora. Sim, porque não me apetece nada ver um plot centrado no violento ‘marido’ de Jo. Mas aqui aponto o dedo também a Alex. O facto de ele ter dado logo um soco a Andrew mostra que o velho Alex não desapareceu por completo. Por muito que aquilo parecesse uma traição, ele não podia ter dado o benefício da dúvida à namorada?
7. Stephanie siga em frente depois da morte de Kyle e que tenha mais visibilidade como médica: Stephanie, durante bastante tempo, pareceu personificar o papel de mulher que não precisa de um interesse amoroso para se sentir feliz. Ser médica e salvar vidas é o sonho dela, mas a morte de Kyle deitou-a abaixo. Isso é normal, mas espero que o luto não seja muito longo e que a personagem possa voltar a concentrar-se na carreira e que isso seja o suficiente para ela, pelo menos por agora. Não é preciso estar-se numa relação para uma pessoa se sentir realizada.
8. Zola, Sofia e o resto das crianças apareçam de vez em quando: É sabido que no mundo das séries as crianças se evaporam e passamos tempos infinitos sem as ver, mas seria bom, até em termos de lógica, que fossem aparecendo. Especialmente as mais velhinhas, como Sofia e Zola… Seria engraçado vê-las a brincar juntas, mas também sou a favor de as ver interagir com adultos, especialmente com Amelia e Maggie.
9. Callie/Sara Ramirez faça uma participação especial: Ainda agora saiu e já estou com saudades, mas Callie era a minha personagem favorita, portanto vou estar sempre à espera que venha a Seattle para uma visita, o que não seria nada estranho. Quer dizer, a filha vive lá parte do tempo e é lá que estão todos os amigos de Callie, portanto faria todo o sentido que aparecesse, eventualmente.
10. A irmã de Owen esteja mesmo morta: Não creio que esta história sobre Owen ter uma irmã tenha sido revelada agora sem segundas intenções. Ele está na série há muitas temporadas, portanto, porquê agora? Não me acredito que seja apenas porque Nathan apareceu… Estou a pensar que talvez a irmã morta de Owen não esteja realmente morta e que ainda vai aparecer, mas este é precisamente o tipo de enredo à telenovela de que a série precisa de se afastar.
11.  Os almoços na cafetaria e cenas passadas nos elevadores voltem em força: Nas temporadas iniciais, estes locais, aparentemente insignificantes, foram palcos de algumas das cenas mais divertidas. Numa altura em que a série parece ter perdido um pouco dessa ‘leveza’, seria interessante ‘reavivar’ esses momentos. Quero Meredith, Amelia, Maggie e Alex a ter conversas parvas ao almoço, Arizona a falar com Richard sobre as suas incursões amorosas e momentos constrangedores nos elevadores.
12.  A banda sonora possa manter a qualidade: Se há coisa que sempre foi consistentemente boa nesta série foi a banda sonora. Portanto, aqui, a única coisa que posso pedir é que se mantenha assim. Que a cada episódio sinta vontade de ir procurar as músicas ao YouTube.
13.  Sejam abordados assuntos relevantes para a sociedade: A temporada passada foi, provavelmente, a melhor, pelo menos em muito tempo, a abordar temas delicados. Tivemos a homossexualidade na adolescência, o racismo… Era bom que a série não se centrasse apenas nos dilemas amorosos das personagens. Há todo um mundo lá fora sobre o qual seria importante refletir, de vez em quando. Problemas reais de pacientes e em que as nossas personagens não se revissem.