Como sempre, chegámos ao fim de 2014 com um autêntico banho de sangue nas nossas séries… Muitas foram as personagens que perderam a vida este ano. Algumas mereciam, outras foram chocantes, outras partiram antes do seu tempo… Por aqui, há de tudo um pouco. Obviamente, morreram muitas mais personagens do que as aqui descritas, mas achámos que vinte era um bom número para uma crónica sobre as mortes mais marcantes de 2014! (De notar que este ano não houve qualquer morte em Grey’s Anatomy! Impressionante, não?)
Alcide Herveaux (True Blood)
O lobisomem mais desejado dos últimos tempos, fosse pelo seu corpo escultural, fosse pela maneira como tratava Sookie, que quase nos fazia desejar ser o objecto do seu afecto, Alcide queria apenas ‘livrar-se’ da sua matilha e seguir a sua vida com quem mais amava. A sua morte foi, sem dúvida, uma das mais chocantes em toda a série, por ter sido repentina e imprevisível. Depois de tantas peripécias para salvar a vida de Sookie, desde que apareceu na terceira temporada, é, mais uma vez, a defender a mesma personagem que Alcide é alvejado na cabeça. Sookie toma ainda a decisão de não o transformar em vampiro, e aqui entre nós que ninguém nos ouve, fez ela muito bem.
Allison Argent (Teen Wolf)
Allison deixa saudades. Era uma personagem muito vulgar quando entrou na série. Rapariga nova na escola, apaixona-se pelo personagem principal da série, bla bla bla, muito «normal» para uma série como Teen Wolf. À medida que vamos conhecendo a família Argent, Allison também vai conhecendo o lado negro das suas próprias origens a e começa a tomar uma decisão. Depois de descobrir que afinal Beacon Hills não era apenas uma terrinha perdida no meio dos USA, mas uma autência quinta de elementos sobrenaturais, Allison decide que tem que tomar rédeas à sua vida e torna-se numa personagem fantástica, segura de si, uma autêntica líder. Afinal de contas, é para isso que as mulheres na família Argent são formadas, certo?! A morte dela foi horrível. Especialmente pela falta de impacto que lhe deram no início da nova temporada. Ajudou toda a gente a crescer, é verdade: as nossas personagens começaram a perceber que Beacon Hills não era um parque infantil e que as vidas deles eram preciosas e tinham que ser protegidas. Para a personagem que era, ainda hoje, merecia uma homenagem bem melhor do que a não-menção do nome dela como forma de luto durante a temporada que se seguiu à sua morte.
Audrey Boudreau (24: Live Another Day)
A morte deve ter sido a coisa mais estúpida que decidiram fazer neste ‘novo dia’ de Jack. Para além de ter sido algo que não lembra a ninguém, conseguiram o impensável: destruir o grande amor da vida de Jack Bauer. Ele que é raro conseguir mostrar sentimentos por alguém, desde sempre os demonstrou a partir do momento em que a Audrey conquistou o seu coração. A cumplicidade era algo que existia e acima de tudo a confiança, que a meu ver, tudo ‘aparenta’ ser um pouco em vão com a morte de Audrey. Não gostei da sua morte e, acima de tudo, partiram o coração de Jack Bauer que, supostamente, não morre por amores, mas por ela morreria.
Baelfire/Neal Cassidy (Once Upon a Time)
Para muitos fãs de Once Upon a Time, Bae ou Neal, como lhe queiram chamar, é um personagem querido. Como filho abandonado de Rumplestiltskin, primeiro amor de Emma e pai de Henry, sim, há vários motivos para nos afeiçoarmos a ele. O seu bom coração certamente também terá ajudado. Assim, a sua morte foi um duro golpe, em especial para Rumple, que não teve tempo suficiente para emendar os seus erros para com o filho. Eu compreendo a tristeza de muitos com esta morte, mas não partilho dela. Estava longe de ser das minhas personagens preferidas e já sabemos que em Once Upon a Time tem de haver sempre alguém disposto a morrer pelo greater good.
Beth Greene (The Walking Dead)
Ao início Beth era o tipo de personagem com a qual ninguém se importava. Era uma jovem que não parecia nada talhada para viver naquilo em que se tornou o mundo com o apocalipse zombie. Sem grandes competências de sobrevivência, a personagem foi-se aguentando viva no seio do grupo, aproximou-se de Daryl… E ali pelo meio, a Beth muito inocente que conhecíamos começou a mudar e a moldar-se mais ao cenário em que estava inserida. Mais tarde acabou separada do grupo e foi aí que teve de começar a desenvencilhar-se por ela mesma. Mostrou ter garra, que afinal conseguia ser forte e morreu dessa forma. A sua morte aconteceu numa altura em que a personagem começava a tornar-se mais querida dos fãs e aconteceu de forma estúpida. Ok, talvez tivesse de morrer, até foi bonito ter morrido como uma heroína, mas de certa forma foi estúpido que tenha acontecido tão por acaso.
Bill Compton (True Blood)
A ideia de que o casal-maravilha de uma série, desde o primeiro episódio, irá acabar feliz para sempre no ultimo episódio está completamente ultrapassada. Bill Compton, o militar-tornado-vampiro que nos conquistou na primeira temporada de True Blood pela sua fixação – ligeiramente doentia no resto das temporadas – por Sookie, conseguiu sobreviver todos os sete anos que a série durou. Isso, em True Blood (e em Game of Thrones) é um milagre. Com todos os altos e baixos que a relação entre ambos teve ao longo do tempo, e com a transformação de Bill em deus ou que raio era aquilo (neste ponto já ninguém prestava atenção à série, certo?), não era de admirar que Bill terminasse a série a ir-se embora de Bon Temps, ou que terminasse a sua vida. Felizmente aconteceu a segunda – não fosse Allan Ball lembrar-se de criar um spin-off em que contava as aventuras de Bill com uma nova fixação e todos os seus novos esquemas manipulativos para que a sua nova musa o amasse. Fora de brincadeiras, a morte de Bill até conseguiu trazer-me algumas lágrimas aos olhos, não por ter falecido, mas pelo desgaste emocional que provocou em Sookie.
Daniel Grayson (Revenge)
No início, Daniel era um playboy sem responsabilidade nenhuma que só pensava em miúdas…ou pelo menos era o que levava a crer. Porque na verdade, era tudo uma máscara por causa do sacana do pai. Quando ele conheceu a Emily mostrou finalmente o seu lado romântico. Claro que como todos sabemos o objetivo de Emily era vingança e acabou por “estragar” Daniel. Daniel tornou-se num personagem calculista, mas que no fundo continuava a amar Emily. Acho que a circunstância da morte dele provou isso mesmo: que apesar de muitas asneiras ele manteve o seu fundo bom.
Não gostei do facto do personagem ter morrido, acho que ele ainda tinha muito a dar à série e deixou um vazio. No entanto, creio que a forma como aconteceu foi ideal porque lhe deu redenção. Vamos é agora ver as consequências que a sua morte vai ter noutras personagens e na história da série.
Finn Collins (The 100)
Sei que muita gente não gosta do Finn (muitas delas porque gosta de Bellamy e acha que uma coisa invalida a outra), mas, para mim, ele foi a personagem que mais evoluiu e uma das mais sensatas (isto pré-massacre) e valiosas ao grupo. Ele começou como um puto imaturo e que cresceu na Terra. Sinceramente, gostava de o ver com a Clarke e assisti à morte dele com horror. Tenho sentimentos contraditórios relativamente à morte do spacewalker. Ele realmente perdeu a cabeça (e de que maneira!) na aldeia (se até o Murphy ficou em choque…) mas a personagem não merecia morrer.. Estragaram a personagem com a cena. Aquela atitude não tem absolutamente nada a ver com a personagem. Sempre foi contra estas atitudes. E pobre Clarke… e Raven!
Jackson ‘Jax’ Teller (Sons of Anarchy)
Ao longo das sete temporadas de Sons of Anarchy, vimos Jax Teller a passar de pequeno príncipe a rei no seu próprio direito acompanhamos as suas duvidas, decisões na sua demanda para corrigir os erros do passado da sua segunda família sempre focado em nunca se tornar no seu pai mas em colocar a família no caminho que o seu pai havia visionado para ela. Na sétima temporada vemos Jax a lidar e tentar vingar a violenta e chocante morte da sua esposa tentando encontrar os responsáveis e a infligir o seu desejo de vingança neles as suas acções baseadas em factos errados encaminharam-no para uma rua de um só sentido, do qual não tinha escapatória as suas acções finalmente tinham-no apanhado e teria que lidar com as consequências. Numa temporada recheada de momentos marcantes, especialmente a morte de Gemma Teller e passando pela cena em que Jax pede que os seus filhos cresçam sabendo a verdade sobre como ele era. Um criminoso, um assassino. Queria garantir que eles nunca o seguiriam como ele fez com o seu próprio pai. A morte de Jax, que foi sendo anunciada ao longo da temporada na personificada como um Grim Reaper na forma de uma sem abrigo que seguia Jax e apenas ele a conseguia ver a sua morte chega na estrada I-520, um lugar simbólico dentro da mitologia da série uma vez que fora o local onde o pai de Jax fora assassinado naquele local onde seu pai morrera Jax pensa nas suas duas famílias, no que se passara e no que esperava que acontece-se, antes de conduzir a sua mota contra um camião morrendo assim.
Joffrey Baratheon (Game of Thrones)
O filho ilegítimo de Jaime e Cersei Lannister era, sem dúvida, a personagem mais odiada de Game of Thrones. Mas há que se dar mérito ao rei de Westeros. No meio de tantas pessoas intragáveis, ele conseguiu sempre sobressair. Joffrey era cruel, cobarde, sádico e psicopata. Foi o responsável pela morte de Lady, torturou Sansa Stark, gozava sempre que podia com o tio, Tyrion, abandonou os seus combatentes durante a batalha de Blackwater Bay, mandou chacinar todos os bastardos do falecido rei Robert e foi ele a razão de a Guerra dos Cinco Reis ter verdadeiramente despoletado depois de quebrar a promessa que fizera à mãe e mandar executar Eddard Stark. Só por isso merecia morrer. Esperámos 32 longos episódios, mas lá chegou. Na festa do seu casamento, Joffrey é envenenado num plano orquestrado por Olenna Tyrell e Petyr Baelish. Ver o rei ficar sem ar e morrer nos impotentes braços da mãe foi dos melhores momentos da quarta temporada. Despedimo-nos do horrível rei, vimos Cersei sofrer e ficámos a gostar ainda mais de Olenna. O único senão é deixarmos de ter alguém para odiar cegamente na série. Mas valeu bem a pena! Até nunca, Joffrey.
Katherine Pierce (The Vampire Diaries)
Ah, Katerina Petrova! Por mais de 500 anos foi perseguida pelo mais poderoso dos vampiros e por 500 anos ela iludiu a morte! Inteligente, cáustica e maquiavélica, a Katherine era o doppelganger oposto à compassiva protagonista, a Elena. Profundamente egoísta, a Katherine sempre colocou uma única coisa acima de tudo e todos: ela própria! Ao ponto de se recusar a pedir a cura que salvaria a sua filha Nadia. Se o fizesse revelar-se-ia viva e a controlar o corpo da Elena. Infelizmente, o sacrifício foi em vão, já que todos sabiam. Fez a suprema escolha egoísta no final, até que não: mais tarde, ao entrar na mansão dos Salvatore para se despedir da filha, sabia que estaria a abdicar da sua vida. Por momentos, sentimo-nos tentados a ver redenção neste gesto, mas era a Katherine! Depois de tanto tempo, é claro que não iria abaixo sem deixar mossa! Depois de relembrar aos personagens tudo o que lhes fez, pode ter sido apunhalada pelo seu amor Stefan, mas foi ela quem “torceu a faca” quando revelou à Bonnie que se injetou (e por consequência à Elena) com o soro que a tornava sedenta de sangue de vampiros! Brilhante! Um demónio até ao fim, não lhe foi permitido atravessar para o outro lado: 500 anos de escolhas egoístas valeram-lhe uma viagem para o desconhecido. O Inferno talvez? Nunca seria fácil despedirmo-nos de uma personagem tão cativante ao longo de cinco temporadas (e até deixou um buraco durante um tempo na série) mas pelo menos a despedida foi em grande!
Lance Sweets (Bones)
O adorável Dr. Sweets entrou em Bones para ‘monitorizar’ a relação de Booth e Brennan. Apesar de o casal ter sido deveras hostil com o jovem psicólogo inicialmente, foram-se tornando, aos poucos, grandes amigos (Sweets até já viveu com eles!). Sou da opinião de que Sweets teve muita influência na maneira como a relação da antropóloga e do agente do FBI evoluiu e se transformou no que é hoje – um casamento feliz. Pessoalmente, adorava Sweets e na dinâmica que ele dava à série. Já para não falar da sua engraçada relação com Daisy. Foi realmente uma pena, ‘Lancelot’ ter morrido logo na altura em que ia ter uma família. Foi uma grande perda para a série. John Francis Daley quis sair e lá saiu. Ao menos o Booth e a Brennan estavam ao seu lado na hora da morte. Que grande perda para Bones…
Leslie Shay (Chicago Fire)
A vida de bombeiro e socorrista não é fácil e torna-se muitas vezes perigosa, e Chicago Fire já por várias vezes nos mostrou esta realidade, até aqui com mortes passadas de colegas dos nossos heróis do batalhão 51, mas desta vez mostrou-nos estes riscos na pessoa de um dos nossos protagonistas. A sacrificada: Leslie Shay. A segunda temporada tinha acabado num impasse, com os nossos bombeiros a responderem a um pequeno incêndio num prédio e a perderem a comunicação com o chefe do batalhão quando de repente se dá uma explosão gigantesca no interior do prédio com todos eles lá dentro. A paramédica da ambulância 61 não sobreviveu. E a cena não podia ter sido mais comovente não fossem Dawson e Severide os primeiros a tentar socorre-la, embora já não valesse de nada. Foi realmente uma perda muito grande para a série. Shay era uma das personagens que mais alegria dava à série e uma das que fazia juz ao verdadeiro sentido das palavras amizade e dedicação. Já nos tinha assustado várias vezes, com situações em que a sua vida esteve em perigo, sempre foi das mais vitimadas pelos guionistas, e desta vez, não escapou. Apesar da sua saída abrupta, Chicago Fire conseguiu homenagear muito bem a personagem, mantendo sempre a sua memória através dos outros bombeiros, especialmente Dawson e Severide que ainda sofrem muito com a perda da amiga.
Moira Queen (Arrow)
Moira era uma personagem de muitos segredos. O seu caso com Malcolm Merlyn. O plano para tornar Starling um ‘sítio melhor’. Ter escondido ao Oliver que pagou à mãe do filho dele para desaparecer. Não era uma personagem muito agradável, realmente. Na verdade, a única coisa que tinha em seu favor era mesmo ser mãe do Oliver. A maneira como morreu foi horrível, como era o objetivo de Slade, que obrigou Oliver a escolher entre a mãe e a irmã. Moira morre, assim, para salvar a filha. Com Moira, também cai a Queen Consolidated e tudo muda na família Queen. Thea procura conforto no pai biológico, Malcolm Merlyn e Oliver na sua missão como justiceiro. Thea, foi, sem dúvida, quem mais mudou com a morte da mãe. Só por isto foi bom Moira ter morrido. Sempre quis ver mais da caçula dos Queen!
Mona Vanderwaal (Pretty Little Liars)
Mas foram-me matar a Mona?! Tirando as Liars, o Caleb e o Toby, Mona era a minha personagem preferida. Inicialmente, ela era apenas a amiga de Hanna, que era inconveniente e engraçada e que sofreu de bullying nas mãos de Alison. Ela teve um papel fundamental na série, em todos os aspetos. Mona foi a primeira “A”, foi ela quem incentivou Alison a desaparecer, ajudou as Liars (e também desajudou muitas vezes, claro!). Como tudo em Pretty Little Liars, a morte de Mona foi um mistério. Ela tinha acabado de encontrar provas de que Alison era “A” e foi brutalmente assassinada… por Alison? Não acredito que tenha sido a Queen Bee a matá-la, era demasiado óbvio. Mais uma para juntar à lista de mortes com assassino anónimo. Para além do facto de a localização do cadáver ser desconhecida. Hanna, Spencer, Emily e Aria (mais as duas primeiras), bem andam a tentar investigar, mas claro que ainda não tiveram sorte. Vai-se arrastar e arrastar… Mona foi um pouco de tudo na série. Amiga de Hanna. Inimiga das Liars. Aliada das Liars. Namorada de Mike Montgomery. E que mais? Será que há mais alguma coisa para descobrir sobre ela?
Oberyn Martell (Game of Thrones)
Vindo de Dorne, Oberyn foi para King’s Landing para o casamento do rei e rapidamente se tornou uma personagem popular. Desejoso de vingar a morte da irmã, Oberyn desafia todos os Lannister e acaba por ser o campeão de Tyrion numa das melhores cenas de luta (se não mesmo a melhor). Contudo, tem uma das mortes mais perturbadoras da série quando Gregor Clegane esmaga os olhos do dornês. Foi uma morte horrenda e o grito de Ellaria ainda tornou a cena mais perturbadora («Don’t leave me alone in this world»). E a morte dele significou a de Tyrion. O anão safou-se mas ficámos sem o Red Viper. É uma pena não haver mas Oberyn na próxima mas esperamos que as Sand Snakes vinguem a morte do pai! Nós ficamos à espera…
Sara Lance (Arrow)
Sara Lance tinha acompanhado a série desde a sua génese. É a rapariga que vai com o Oliver Queen no barco que naufraga e dita a morte de ambos e é a rapariga que regressa a Starling City com o seu fato preto imponente, conhecida pelo nome de Ta-Er Al-Sahfer (The Canary), discípula de Ra’s Al Ghul e da Liga dos Assassinos. Quando ela regressa a Starling, ninguém estava à espera que ainda estivesse viva, nem mesmo Oliver, mas Sara acaba por se enterlaçar na vida de todos eles – Oliver, Digg, Roy, Felicity, Laurel, Quentin… – e volta a deixar a sua marca. Como Sara Lance, é uma pessoa completamente mudada pelas marcas da vida e por todo o mal que lhe tinham feito durante os 5/6 anos que esteve desaparecida. Como The Canary tornou-se um símbolo de força, de segurança, uma mulher e poder e a ser temida. Com os seus momentos peculiares com frases como «(…)No woman should ever suffer at the hands of men.», Sara saudades. Mais que isso, a sua morte é um momento fixo no tempo que provoca uma mudança de rumo para algumas personagens, ditando a história da temporada atual e, consequentemente, a emergência de Laurel Lance como The Black Canary. Isto sim é uma morte com impacto, não acham?
Tywin Lannister (Game of Thrones)
A minha relação com os Lannister sempre foi de amor/ódio. Gosto de Jaime e de Tyrion principalmente mas desprezo Tywin e Cersei. Tywin é o patriarca da Casa mais rica de Westeros, os Lannister. Dizem que nunca mais foi o mesmo após a morte da mulher, Joanna, que morreu ao dar à luz Tyrion (que Tywin odeia por isso e pelo facto de ser anão). Tywin voltou a erguer o nome da Casa depois do ‘reinado’ fraco do pai e foi a Mão do Rei Aerys II Targaryen durante vinte anos. Frio e calculista, Tywin presidiu o julgamento do filho Tyrion pelo assassinato do rei Joffrey Baratheon e ainda se envolveu com a amada do filho durante o processo. Quando Tyrion escapou da prisão, encontrou exatamente o pai com Shae e matou-o sem hesitar na casa de banho. Irónico para um homem que praticamente reinava Westeros. E agora o que se segue para a Casa Lannister? Tywin era o único que gozava realmente de poder e o mais inteligente. Tyrion foi-se para as Cidades Livres… o que será de Cersei e Jaime?
Wendy Beauchamp (Witches of East End)
Esta é daquelas mortes que me deixam zangada. Para salvar o namorado, Wendy sacrifica-se e vai parar ao inferno (onde reencontra a sua outra irmã, Helena). Ora, se a série tivesse sido renovada, Johanna, Ingrid e Freya teriam arranjado maneira de a trazer de volta e tudo na família teria ficado bem. Mas assim?! Ela era a melhor personagem da série e é mesmo uma pena nunca sabermos o que lhe aconteceu. Maldita Lifetime por ter cancelado Witches of East End. Este foi dos piores cliffhangers da série. Muitas saudades da Wendy!
Zoe Barnes (House of Cards)
A morte da Zoe Barnes foi, no mínimo, esperada. Havia ali uma relação estranha com Frank mas que ia dando frutos a ambos. De forma mais ou menos ortodoxa, os dois iam conseguindo o que queriam. Zoe com os “furos jornalísticos” e Frank com as fugas de informação que lhe interessavam para causar alguma instabilidade aos seus alvos, nomeadamente ao presidente. Pelo meio, ainda havia ali aquela relação carnal algo doentia, que durante algum tempo foi procurada por ambos, mas que a determinada altura Zoe rejeitou. E Francis demonstrou várias vezes que não aceitava a rejeição. Mas esta não foi a gota d’água. O facto de Zoe estar a investigar a morte de Peter Russo e suspeitar de Frank, faz ativar o instinto animal do Sr. Underwood. O desaparecimento dela era uma questão de tempo, por morte ou “viagem misteriosa”. O facto de ter sido pela mão de Frank não surpreende pois ele já mostrou várias vezes que não tem complexo nenhum em sujar as mãos para chegar onde pretende. O empurrão de Frank a Zoe para a linha do metro no momento da passagem do veículo é um toque especial. Especialmente quando ela esperava mais um “furo jornalístico”. Mas também mostra que Frank joga sujo, baixo até, na hora de “arrumar a casa”. Zoe Barnes foi só mais uma vítima da agenda de Frank Underwood.