Quem ainda não viu esta série, não sabe mesmo o que anda a perder. E se ainda não viram aproveitem agora para ver a 1ª temporada, que a 2ª chega em Abril de 2014! Para quem nunca ouviu falar, Orphan Black centra-se na personagem de Sarah Manning, uma jovem rebelde, mãe solteira, que vive a vida a tentar safar-se como pode. Isto, até ao dia em que vê uma mulher, igualzinha a ela, atirar-se para a frente de um comboio. A confusão instala-se em Sarah, e ela decide roubar a carteira deixada pela estranha-igual-a-ela. Seguindo as pistas da identidade de Beth Childs, a tal mulher, descobre a existência de Katja, Alison, Cosima, que qual não é o seu espanto, são também todas iguais a ela. Oh meu Deus! Clones! Bués de clones! Drama…. suspense… mistério… ação!
Mas isso é só o que se vê no primeiro episódio, e continuando com o que interessa: Porque é que devem ver Orphan Black? Porque é que é das melhores séries sci-fi da atualidade? Ora, passo a explicar, aqui ficam 7 razões pelas quais Orphan Black é um simples MUST-SEE:
1 – Tatiana Maslany
2 – Tatiana Maslany
3 – Tatiana Maslany
4 – Tatiana Maslany
5 – Tatiana Maslany
6 – Tatiana Maslany
7 – Tatiana Maslany
Sim, podia muito bem resumir as 7 Razões para ver Orphan Black a uma e única: a brilhante Tatiana Maslany, a atriz que dá corpo, cara e personalidades a todos os clones! Mas condensemos a Tatiana Maslany só à primeira razão, que ainda tenho muito que dizer. Quem tinha ouvido falar desta moça antes de Orphan Black? Se calhar, mesmo agora, muita gente ainda a desconhece. Eu própria não percebo como é que um talento tão grande como o dela, andou tanto tempo escondido em pequenos papéis secundários. É brilhante ver a Tatiana em cada segundo de Orphan Black. A forma como ela dá vida a todos os clones, principalmente aos 4 principais, faz-me esquecer que é a mesma pessoa a interpretá-los a todos, de tal forma que sempre que vou ver vídeos das entrevistas com o elenco, estou à espera de ver lá as atrizes que fazem de Sarah, Alison, Cosima… e só depois me lembro que é mesmo só a Tatiana a fazer delas todas.
2 – Os clones
Eu sei que já falei da Tatiana Maslany, e de como ela é fenomenal a interpretar todos os clones, mas tenho também que falar destes, os clones, cada personagem no sentido individual, porque quem os criou, encheu-os de tamanha personalidade e características contagiantes que me levam a não conseguir escolher de qual gosto mais!
A Sarah, a punk rebelde e fugitiva que se mostra ser afinal corajosa, inabalável e lutadora. A Alison, a.k.a. a soccer-mom, aquela personagem que no início só me apetecia bater-lhe de tão irritante que a achava, mas que com o tempo se foi revelando ser das personagens mais agradáveis da série. Os momentos de comédia mais fortes envolvem-na, e ela é simplesmente hilariante.
Cosima: “Dreadlock science-geek Sarah? Arguably more attractive than the real Sarah.” – diz Felix, a referir-se à Cosima.
Mas é verdade, não percebendo muito bem porquê, já que a actriz é a mesma, mas a Cosima tem qualquer coisa que a torna mais atraente que as outras. A cientista hippie-geek, de óculos e rastas, que tem um fascínio pelo mundo e pela ciência e uma ingenuidade natural que fazem dela a mais fixe e adorável ao mesmo tempo. E depois temos a Helena e a sua paixão por gelatina… e por perseguir e matar os seus próprios clones… Mas ela é querida para a Kira (a filha da Sarah)! E só faz as coisas más porque a manipulam e lhe meteram ideias na cabeça! Está bem, mas continua a ser má! (Ok, não sei como me sentir em relação à Helena, como perceberam, mas fiquei completamente WTF?!?! com a cena do final da temporada!!!)
3 – O Felix! Fetch me something gay!
Oh pá, como é possível não adorar o Felix?! Ele é o “irmão adoptivo” da Sarah, e é simplesmente a personagem mais hilariante daquela série. As coisas que ele diz são simplesmente geniais! “Okay, Eliza. Holy shit, we need to pull a full reverse pygmalion here.”
4 – Os restantes personagens secundários
O esforço dos criadores e guionistas de Orphan Black em garantir que a série não é só clones sem história e ponto final dá frutos tão suculentos. A suportar a conceito base que faz andar a série, temos uma panóplia de personagens secundárias que, mais do que suporte, refrescam e dão ainda mais vida a Orphan Black. E os actores que os interpretam, foram muito bem escolhidos. Basta começar na pequena Skyler Wexler que faz o papel de Kira. Tão pequenina e já com tanta expressividade e boa actuação. Já para não dizer que é a criança mais fofinha de sempre. Depois temos o Paul…. meninas, se gostam de ver homens jeitosos, que aparecem sem t-shirt várias vezes, Orphan Black é a série para vocês. Para além de excelente actor, não posso deixar de referir os atributos físicos do Dylan Bruce, peço desculpa a quem não os aprecie.
Não posso esquecer também a francesinha que trocou de equipa a meio da época Delphine, a Mrs S, o Dr. Aldous motherf*cker Leekie, o Donnie e o Art. Quem já vê a série, sabe o quão indispensáveis eles são, e quem começar agora a ver, vai-me perceber depois.
5 – Se é concentrado o sabor é mais intenso!
A genialidade dos criadores, produtores e guionistas desta série transcendem-me. É por coisas tão bem conseguidas como Orphan Black que eu tanto gosto de séries com temporadas pequenas. Podem ser só 10 episódios, mas são 10 episódios intensos, com desenvolvimento contínuo e que não me importaria de rever 10 vezes! Isto acontece-me com muito poucas séries… raramente me apetece rever episódios, não por não gostar da série ou do episódio, mas simplesmente porque costumo preferir fazer outras coisas com o meu tempo. Mas com Orphan Black, já tive que controlar os instintos de voltar a rever a 1.ª temporada vezes sem conta.
6 – Os efeitos especiais!
Estão a ver aquelas novelas em que temos gémeos interpretados por um só ator, em que eles nunca aparecem no mesmo frame frente a frente, ou que quando aparecem é a “metros” de distância? Não tem nada a ver!
Em Orphan Black, as tecnologias que eles usam permitem-nos ver 2 e até 3 clones no mesmo frame e até a dar chapadas uns nos outros! E de forma tão perfeita que é fascinante! Simplesmente brilhante!
7 – A originalidade da história
Sim, o temática dos clones e da manipulação genética em humanos não é nova, mas a forma como Orphan Black pega nisso e cria a sua história é diferente e agradável de se ver. A série explora a forma como o ambiente nos molda e nos torna diferentes, como a natureza altera as origens, a forma como a ciência possui conhecimento suficiente para invadir os bons princípios da ética, a forma como nós possuímos sempre a chave do nosso futuro, a evolução… Tantas coisas que vale a pena ver.
Por isso, não esperem mais e juntem-se ao #CloneClub. Vejam Orphan Black. E se não ficarem satisfeitos, devolvemos a diferença 😀