Este The Dark Along the Ways, o 7.º e penúltimo episódio de The Wheel of Time, é bastante bom, deixando tudo preparado para o final de temporada. O título, como sempre, também é bem atribuído, uma vez que o principal tema é a Machin Sin, uma força do mal que se esconde na Passagem (The Ways).
A Passagem é um caminho que interliga vários pontos no mundo, mas desde que houve a corrupção do One Power, estes tornaram-se caminhos arriscados pela presença da Machin Sin. A tradução literal para Machin Sin seria Vento Negro, que persegue tudo aquilo que atravessa a Passagem, especialmente se chamarem a atenção, como acontece com o uso de todo e qualquer sinal de magia ou poder. Os nossos protagonistas viram-se forçados a tomar a decisão de navegar pela Passagem para chegarem a tempo ao confronto final com a força do mal em Eye of the World, que dá nome ao primeiro livro.
O primeiro ponto que quero abordar é que finalmente se revela que Rand é o dragão. Andava a ser escondido e a opinião das pessoas de fora é que seria Mat, mas não. Rand é, de facto, quem está destinado a lutar contra as forças do mal. Lembras-te de ter referido que mais tarde iria revelar o nome dado pelos fãs a este mundo? Apesar de não ser o nome oficial, é apelidado de Randland por causa de ser Rand o dragão.
O segundo ponto sobre o qual me queria debruçar são as mudanças em relação ao livro, neste episódio. Houve três grandes mudanças. Com uma concordo, outra percebo e de outra discordo. Aquela com que concordo prende-se com a rapidez da evolução da relação entre Lan e Nynaeve, mas como a série está um pouco mais “crescida”, faz sentido que avancem mais rápido nesse sentido e gostei bastante de ver a profundidade dada ao explorarem a personagem de Lan com a sua “família”. A que percebo tem a ver com o desaparecimento de Mat. Já todos sabemos que o ator não vai voltar para a 2.ª temporada; então parece-me que terão querido tirá-lo mais cedo da série para poderem explicar alguma mudança. Aquela de que discordo está relacionada com a atração de Perrin por Egwene. Parece que estão a tentar dar uma faísca ao romance com um triângulo amoroso, mas não creio que houvesse necessidade. Já o tinham feito ao darem uma mulher a Perrin e fazendo com que a matasse. Aliás, eventualmente vai haver um triângulo amoroso, por isso bastaria terem paciência. Não considero que Perrin a desenvolver sentimentos por Egwene seja uma mudança positiva.
De resto, gostei de ver os medos de todos refletidos na voz que estavam a ouvir. Ajuda a humanizar e aproximar as personagens dos espectadores e cada medo estava adequado a cada personagem. Agora resta-nos aguardar o grande final.
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