Westworld – 02×05 – Akane no Mai
| 22 Mai, 2018

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Este texto contém spoilers!

“Welcome to the Shogun World”

Sim, eu sei que muita gente estava à espera deste episódio e já lá vamos. Começo por dizer que “Akane no Mai”, nome do episódio em japonês, significa “Akana não dança”, o que faz muito sentido, como vemos mais à frente no episódio. Vou começar pelo que se passou fora do Shogun World e depois entramos neste mundo incrível.

O episódio começa com uma cena da timeline correspondente a quinze dias após a morte de Ford. Lá vemos Bernard, ou lá quem seja no corpo de Bernard, num laboratório com Karl Strand, o chefe dos militares da Delos. Foi nesta secção que os militares colocaram os corpos dos anfitriões que encontraram no mar. Um dos cientistas está a observar os corpos quando repara numa conclusão interessante. Cerca de 1/3 dos corpos estão “virgens”. Isto é, todas as informações foram apagadas e parece que eles nunca tiveram sequer uma mentalidade no corpo. É engraçada a conexão bíblica que existe nesta série. Existe a teoria, com que eu concordo, que Dolores conseguirá levar alguns anfitriões com ela para o mundo real. Ela fará isso retirando as suas personalidades para outros corpos. Imaginemos que ela leva 1/3 dos anfitriões com ela. Na bíblia, quando Lúcifer caiu do Paraíso para o Inferno, ele levou exatamente 1/3 dos anjos com ele e, como temos visto, o comportamento da Dolores assemelha-se muito ao do anjo caído.

Num outro ponto da história temos Dolores e Teddy de regresso a Sweetwater. Após verem alguns lugares da narrativa deles, Teddy diz a Dolores que agora que são livres podem encontrar um lugar para viver como um verdadeiro casal. Dolores faz todo um discurso sobre pragas e como resolver isso e diz a Teddy que vai pensar. Os dois passam a noite juntos e, na manhã seguinte, Dolores leva Teddy a uma armadilha, onde este é capturado e vê a sua personalidade apagada.

Maeve e o seu gangue são levados para o Shogun World. Sizemore diz que este parque é bem mais difícil do que o Westworld, inclusive eles mal chegam lá são usados como escudos humanos no meio de uma batalha. A parte mais gira é quando percebem que as suas personalidades foram copiadas de uma narrativa para a outra por Sizemore, pois, como ele diz, era impossível criar 300 histórias diferentes. Inclusive, Armistice encontra uma habitante do Shogun world que tem, tal como ela, um dragão tatuado na cara e elas ficam muito abananadas com a situação.

Shogun significa chefe ou líder do local. O Shogun manda irem buscar Sakura, uma gueixa, para dançar para ele. Sakura é a protegida de Akane, que a trata como filha. O emissário chega a Akane, mas ela não o deixa levar Sakura. Akane mata o emissário, levando a que Sizemore diga que eles estão a mudar a narrativa.

Sakura acaba por ser levada e Maeve junta-se a Akane para recuperarem a rapariga. Maeve vê muito da sua história no amor de mãe para filha entre Akane e Sakura. Akane tenta negociar com Shogun, que diz que ela pode ficar com Sakura se dançar com ela para ele. Ela aceita, mas antes de começar a performance o Shogun mata Sakura, obrigando Akana a dançar perante o corpo da filha. Ela dança e, durante a mesma, mata o Shogun. O exército dele tenta atacá-las, mas Maeve controla-os mentalmente, fazendo com que se matem uns aos outros.

Maeve é uma personagem muito interessante e cada vez mais acordada para a realidade. Ela consegue novas formas de comunicação ao ponto de Shogun a acusar de ser uma bruxa por os controlar com a voz. Inclusive, ele ordena que os seus homens cortem as orelhas para que ela não os controle, mas Maeve já está muito evoluída e consegue controlar os anfitriões pela “rede” entre eles.

Foi um excelente episódio, muito esperado e muito bem trabalhado. O episódio quatro foi dos melhores da série e era difícil manter o nível, mas, ainda assim, este episódio é muito bom e cativante, principalmente pelos detalhes e descoberta de um mundo novo.

Em modo Shogun World, despeço-me com um arigato.

Carlos Real

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