Desde o passado dia 18, está disponível na Prime Video uma nova versão de The Office, desta vez uma adaptação australiana, e confesso que as minhas expectativas para esta temporada não estavam nem altas, nem baixas. Não gostei particularmente da versão UK, mas gostei bastante da versão dos US e esta acabou por ficar algures no meio: nem adorei, nem odiei. Acredito que tenha potencial, contudo, para já, não me conquistou por completo.

Expectavelmente, a fórmula é bem conhecida por quem já assistiu outras adaptações de The Office, sendo que esta versão australiana segue exatamente o mesmo formato, adaptando-se, contudo, a temas mais atuais, como por exemplo a questão do trabalho remoto e referências à inteligência artificial.

Outro aspeto que traz uma nova dinâmica à série é o facto de, desta vez, termos uma mulher, Hannah Howard (Felicity Ward), como Diretora-Geral da Flinley Craddick, que não é uma empresa de papel, mas sim de embalagens. Além disso, embora seja possível reconhecer as equivalências entre estas novas personagens e as das versões anteriores, há mudanças. Por exemplo, a versão australiana de Dwight também é uma mulher e, neste caso, em vez de ser comercial, é rececionista. Enquanto isso, a versão de Pam, Greta (Edith Poor), trabalha como comercial, a par com Nick (Steen Raskopoulos), o equivalente a Jim.

Cada episódio tem pouco mais de 20 minutos e a temporada conta com apenas oito episódios, o que faz com que se veja de forma relativamente rápida. Quanto ao futuro da série, não sei, honestamente, se irá ser renovada para uma 2.ª temporada. Se for, provavelmente vou ver, mas, caso não aconteça, também não ficarei muito triste. O final da temporada é suficientemente satisfatório para encerrar a história e funciona bem como uma conclusão, caso a série fique por aqui.