Dead Boy Detectives – Crítica da 1.ª temporada
| 25 Abr, 2024
7.18

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A partir de hoje, estão disponíveis na Netflix os oito episódios que compõem a 1.ª temporada de Dead Boy Detectives, a série que tem o mesmo autor de The Sandman (além de se passar neste universo), o produtor de You e o criador de The Flight Attendant.

Esta série segue a história de dois melhores amigos, Edwin Payne (George Rexstrew) e Charles Rowland (Jayden Revri), ambos fantasmas, que fundam a Agência de Detetives Mortes, usando os seus poderes para o bem e para resolver casos paranormais. A eles juntam-se Crystal (Kassius Nelson), uma vidente, e Niko (Yuyu Kitamura), uma vizinha ligeiramente peculiar.

Tenho desde já de confessar que este tipo de séries fogem um pouco àquelas que costumo ver. Contudo, o nome da série, o trailer (sim, desta vez, para variar, vi-o) e o facto de terem referido The Sandman, You e The Flight Attendant despertaram o meu interesse. A par disso, de vez em quando gosto de dar oportunidade a séries que saem da minha zona de conforto, por assim dizer, porque muitas vezes acabo por me surpreender e este foi um bom exemplo disso.

Embora Dead Boy Detectives não se tenha tornado a minha série favorita de todos os tempos, gostei muito desta 1.ª temporada, além de ter conseguido prender a minha atenção do início ao fim. Desde logo, fiquei bastante apegada aos personagens e, quando dei por mim, já só queria continuar a ver episódio após episódio, especialmente para ir descobrindo mais sobre cada um deles. Além de que a dinâmica entre Edwin, Charles, Crystal e Niko era mesmo boa de acompanhar, quer em duplas, trio ou quarteto, sendo que tanto proporcionavam momentos muito divertidos, como momentos mais emotivos. Tanto é que no quarto episódio fiquei com as lágrimas no canto do olho.

É mesmo caso para dizer, principalmente no primeiro episódio, que é aquele tipo de série que primeiro estranha-se, depois entranha-se. Efetivamente tem algumas cenas um pouco ou tanto estranhas e aleatórias, mas também é verdade que essas mesmas cenas dão uma vibe diferente à série, pelo que acabamos por nos habituar, além de que nunca sabemos com o que contar.

O segundo episódio tem um pace um pouco mais lento do que o episódio piloto, por isso não desmotives, porque este acaba por ser necessário. Já para não falar que o surgimento do Rei Gato aliado à awkwardness de Edwin tornam tudo ainda mais engraçado.

Nos restantes episódios, o ritmo já se torna mais equilibrado, intercalando bem o mistério com momentos de ação e também com desenvolvimento dos personagens, quer individualmente, quer em grupo. Definitivamente, a dinâmica e a amizade dos personagens, aliadas à história de cada um, são dos pontos fortes de Dead Boy Detectives.

Portanto, se não tens planos para este feriado, aqui fica uma sugestão. Acredito que, embora esteja sempre dependente das expectativas de cada um, é uma série à qual vale a pena dar uma oportunidade e, quando deres conta, já terminaste de ver tudo.

Quanto a mim, vou aproveitar para ver The Sandman!

Melhor episódio:

The Case of the Lighthouse Leapers (Episódio 4) – Embora me tivesse afeiçoado quase instantaneamente aos personagens, foi efetivamente neste episódio que percebi o quanto já gostava e me importava com eles. Foi impossível não ficar emocionada com Charles, personagem bastante carismático, mas que carrega uma história pesada e triste.

Personagem de Destaque:

Edwin – Na verdade, tanto Charles como Crystal e Niko poderiam muito bem ser escolhidos, pois gostei muito de todos eles, quase de igual modo. Contudo, optei por escolher Edwin. Isto porque admiro bastante a coragem dele, além de que toda a sua awkwardness e personalidade tornam-no num personagem bastante peculiar, mas também muito engraçado, complexo e interessante.

Dead Boy Detectives - Crítica da 1.ª temporada
Temporada: 1
Nº Episódios: 8
7.18
7.5
Interpretação
7
Argumento
7.1
Realização
7
Banda Sonora

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