Chegou ao fim, oficialmente, a participação de Henry Cavill como Geralt em The Witcher. E o que podemos dizer sobre esta segunda parte da 3.ª temporada? Honestamente não muito mais do que o dito sobre a primeira parte, mas conseguindo reforçar o lado negativo.
Primeiro, porquê sequer dividir a temporada em duas partes? A série já não anda a ser boa e ao ser dividida em duas partes, o que acontece é que a maioria dos espectadores perde o pouco interesse/ligação com a história. A divisão resultou com Stranger Things porque a série era boa, mas não resultou com The Witcher. O sexto episódio (o primeiro desta parte) parecia um season finale, com a tal grande batalha que já andava a ser prometida. Então andámos não sei quantos episódios sem que se passasse nada e sem chegar a um clímax e esta parte começa logo com o clímax? Não percebo mesmo a decisão deste divisão.
Bem que o sexto episódio devia ter sido o final, com Geralt ferido a tomar a poção e quem sabe isso justificasse o seu novo aspeto, mas não. O que se seguiu foram dois dos piores episódios desta temporada, especialmente o n.º 7, que se foca muito em Ciri e num cavalo.
Um problema é uma oportunidade de se encontrar uma solução; no entanto, o rumo que a 3.ª temporada de The Witcher leva parece que faz diminuir as coisas positivas e acentua, cada vez mais, as negativas. O ritmo não faz sentido nenhum: oscilamos entre não se passar nada, para de repente se passar muita coisa (às vezes fora do ecrã, outras vezes dentro).
Episódio menos mau:
Episódio 6 – Everybody Has a Plan ‘til They Get Punched in the Face – Escolhido por exclusão de partes. O episódio 7 foi dos piores, o 8 teve poucos avanços e pouco interesse, por isso sobra-nos o 6, onde sempre há uma batalha. Pena é não ter saído na mesma altura que a primeira parte, o que podia ter tornado a experiência menos dolorosa.
Personagem de destaque:
Geralt (Henry Cavill) – Não é apenas por ser a última temporada dele que Henry leva este destaque, mas sim um pouco por todo o carinho que ele ‘entregou’ ao personagem. Claramente era dos poucos a tentar remar na direção correta, por muito que atrás não estivessem a remar com ele, e sempre tentou fazer jus a Geralt como devia ser.