Sex/Life – Review da 2.ª temporada
| 27 Mar, 2023
5.6

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A 2.ª temporada de Sex/Life chegou à Neflix no dia 2 de março e trouxe consigo mais sensualidade, drama, erotismo e mensagens de empoderamento.

Na 1.ª temporada acompanhámos, essencialmente, Billie (Sarah Shahi) enquanto esta se redescobria como mulher e tentava conciliar a vida de casada e mãe com as suas vontades, desejos e constante lembrança do passado. Vivi com ela todo o conflito interno e a tentativa de se adequar à vida de casal que tinha com Cooper (Mike Vogel). Percebemos que vivia presa à ditadura do que é socialmente aceite para um casal e uma mulher com filhos e que não era feliz. Acabou por ter coragem e decidiu terminar com o casamento. A 2.ª temporada de Sex/Life vem dar continuação à vida de Billie, de Cooper, Brad (Adam Demos) e de Sasha e tenho de admitir que estava muito entusiasmada por conhecer o desenrolar de todo este erotismo e drama!

Achei esta nova temporada mais madura e com uma abordagem mais diversificada de assuntos. A 1.ª temporada pareceu uma versão adolescente desta, com um foco quase exclusivo em sexo e em demonstrar o lado mais luxuriante da paixão. Por sua vez, a 2.ª temporada é mais calma a esse nível, não perdendo as características base de Sex/Life.

Temos de começar por Billie, que está a lidar com as decisões que tomou e a começar a sua vida de mãe solteira: conciliar o início de uma nova vida com possibilidade de novos relacionamentos amorosos, mas com toda a bagagem que um divórcio e filhos implica. Gostei desta Billie, mais focada em si e nos seus filhos e desta vez com limites bem definidos e mais centrada no que sabe que será bom para ela. Gostei da forma como demonstra ter carinho e preocupação por Cooper. Nunca foi ideia dela magoá-lo e continua a sentir-se culpada por o ter feito. Acho importante que demonstrem que nem sempre é possível manter uma relação amorosa, mas que isso não significa que o carinho, amizade e a preocupação terminem entre o casal e que o caminho da amargura e do rancor é muito mais penoso do que esta alternativa.

Cooper, por sua vez, está bastante diferente: amargurado, zangado e revoltado. Nem sempre toma as melhores decisões para si e para os outros. Não gostei muito do que decidiram fazer com esta personagem, apesar de ter gostado do desfecho. Compreendo a mensagem que queiram passar através dele, mas sinto que desrespeitaram um pouco a imagem que eu tinha de Cooper.

Por sua vez, adorei esta versão de Brad, igual a si mesmo, mas numa versão mais adulta e responsável. Vamos ser apresentados a uma faceta diferente dele, mas mantendo toda a essência que me fez apaixonar por esta personagem na 1.ª temporada.

Sasha também transporta consigo a mensagem da mulher forte e independente, empreendedora, livre sexualmente e sem medo de quebrar as barreiras sociais. Por outro lado, nesta 2.ª temporada demonstra como é possível conciliar isso com muito mais, não é tudo oito ou oitenta.

Sex/Life tornou-se uma espécie de guilty pleasure para mim. Peca muito pela falta de qualidade de diálogos, de representação e de originalidade na forma como decide abordar os temas; no entanto, o misto de drama e erotismo cativam-me e prendem-me a uma maratona de episódios. E tu, o que achaste da mais recente temporada de Sex/Life?

Melhor episódio:

Episódio 4 – The Weakness in Me Os episódios são todos cheios de acontecimentos e nada aborrecidos, mas este quarto começa a dar uma reviravolta em toda a história e a partir daqui não consegui parar de ver o resto da temporada.

Personagem de destaque:

Brad Simon (Adam Demos) – Brad é Brad, é simplesmente isto. E nesta temporada cresceu muito enquanto homem e demonstrou um lado que adorei conhecer.

Temporada: 2
Nº Episódios: 6
5.6
5.5
Interpretação
5.5
Argumento
6
Realização
5
Banda Sonora

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