Outer Banks está finalmente de volta e, desta vez, mais emocionante do que nunca! The pogues are back e com eles a aventura mais louca do século. Acredita, com dez episódios repletos de ação, amor e aventura, esta 3.ª temporada chegou aos nossos ecrãs para arrasar. Ou isso ou deixar toda a gente confusa – ainda não me decidi.
Nesta temporada, um dos aspetos mais proeminentes, a meu ver, é o tempo que cada personagem aparece no ecrã. Ao contrário daquilo que aconteceu nas temporadas anteriores, em que o foco caía maioritariamente sobre John B (Chase Stokes) e Sarah Cameron (Madelyn Cline), desta vez o spotlight dividiu-se e os atores tiveram todos a hipótese de se destacar em diversas cenas emotivas e importantes.
O foco destes dez episódios foi, claramente, a procura pelo El Dorado. Admito que, apesar de certos aspetos terem sido interessantes (nomeadamente a tradução de hieróglifos), a conotação sobrenatural (não confirmada) desta narrativa acabou por me desiludir. Já ouvimos dezenas de histórias sobre a famosa lenda e todas elas têm um elemento comum: magia. Não é que as temporadas passadas de Outer Banks sejam propriamente realistas, mas pelo menos não havia momentos que nos fizessem questionar de que universo é que esta série faz parte. Esta 3.ª temporada lembrou-me as primeiras de Riverdale, em que começaram a aparecer monstros e espíritos. Ao início ninguém sabia se se tratava efetivamente de elementos sobrenaturais e rapidamente isso desviou a atenção dos espectadores. Espero que não seja esse o caso aqui e que na próxima temporada isto seja esclarecido.
Adicionalmente, algo que também me chamou a atenção foi a ambição dos argumentistas da série relativamente à quantidade de narrativas isoladas que decidiram inserir nesta temporada. Nos últimos dois episódios todas estas histórias individuais acabam por se unir numa só e ter apenas um propósito: descobrir o caminho para o El Dorado e escapar ao vilão Carlos Singh (Andy McQueen). Contudo, apesar de divertido, cheio de emoção e de nos prender ao ecrã, todo o percurso até este final foi confuso. Sarah e Topper (Austin North) e toda a dicotomia entre kooks e pogues; o reencontro de John B e Big John (Charles Halford) e a caça ao tesouro escondido; Kiara (Madison Bailey), os pais e o campo de terapi); Pope (Jonathan Daviss), Cleo (Carlacia Grant) e o dilema da escola e da herança de família; Rafe Cameron (Drew Starkey), a cruz e Ward (Charles Esten)… Enfim, as narrativas eram tantas que tive receio de perder o fio à meada. Mas, lá está, ainda que tenha sido uma decisão arriscada, acredito que o resultado compensou e acabou por funcionar bastante bem. A confusão e o caos destes dez episódios foram arriscados, mas a temporada terminou da única forma que fazia sentido, com vários momentos comoventes, mas muito bonitos e sentidos.
Esta foi uma temporada diferente, com novas personagens e histórias ainda mais malucas e impensáveis do que nas temporadas anteriores, mas eu gostei. Diverti-me, ri-me e chorei e é tudo isso que eu peço deste incrível mundo das séries: algo que me faça escapar da realidade durante umas horas. E, garanto, esta temporada vai deixar-te sem fôlego! Aperta o cinto porque a viagem vai ser atribulada!
P.S.: as novidades são fresquinhas e Outer Banks foi, esta semana, renovada para uma 4.ª temporada. 2024 promete!
Melhor Episódio:
Episódio10 – Tal como já referi, o culminar de todos os acontecimentos foi, para mim, das melhores partes desta temporada. Os reencontros acontecem, os vilões são derrotados (ou não, quem sabe), as paixões atingem o seu auge e as tristezas partem-nos o coração em pedacinhos. Este episódio é a prova de que é possível mil caminhos diferentes irem dar ao mesmo sítio.
Personagem de Destaque:
JJ – Rudy Pankow, que dá vida a JJ, foi para mim o ator (e personagem) que mais se destacou nestes episódios. É verdade, há sempre algo de especial e mágico relativamente aos sidekicks sarcásticos das séries e JJ não é exceção. O que fez com que, para mim, esta fosse a personagem com mais destaque da temporada foi a versatilidade de emoções, atitudes e comportamentos que apresentou. Um bom ator é versátil e Rudy provou-nos isso com a sua entrega nesta temporada. A relação com Kiara e todo o medo e hesitação relativamente a esse aspeto da sua vida e todos os sentimentos associados, as cenas com John B na famosa Twinkie, a solidão e a forma como lida com esse sentimento tão profundo… Tudo isso fez com que JJ fosse, na minha opinião, a melhor personagem desta temporada.
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