Man vs. Bee pega em Rowan Atinkson (também o cocriador da série), conhecido pela sua personagem de Mr. Bean, e traz-nos uma versão um pouco mais faladora de um Mr. Bean, um homem muito desajeitado, um pouco ignorante, mas bondoso, que se vê numa série de trapalhadas quando está a tomar conta de uma casa, enquanto os donos estão de férias, e tenta matar uma abelha.
É uma série muito simples, que se consegue ver de um só trago. Aliás, até podia perfeitamente ser um filme de 90 minutos, em vez de uma série. É gira, mas não hilariante. É um bom throwback àquele humor tão típico de Mr. Bean: simples, pateta e fácil. Vê-se bem, mas não é memorável. O enredo gira todo à volta do mesmo. Quando Trevor está na casa de que está a cuidar, aparece uma abelha que quase parece estar a provocá-lo e, sempre que tenta matá-la, vê-se a fazer alguma asneira, como destruir obras de arte, estragar alguma coisa ou meter-se em planos alheios. Houve alguns momentos de uma gargalhada ou outra, mas maioritariamente puxa apenas aquele sorriso. E creio que se não tivesse visto e gostado de Mr. Bean durante a infância não teria conseguido gostar da série.
Uma nota positiva é o background que dão a Trevor, com o divórcio de uma mulher que está farta dele por ser um pateta e a filha que o adora e só quer poder passar umas férias com ele, foi uma nota importante para conseguir dar alguma profundidade a uma personagem que não seria mais do que um… pateta. Penso que Man vs. Bee, como uma minissérie, é uma viagem nostálgica aceitável, mas mais iria tornar-se chato. Especialmente porque a temporada acaba com um twist final que dá uma sensação de término à história.
Melhor Episódio:
Episódio 6 – Chapter 6 – Não há propriamente um episódio que se destaque, mas tendo que escolher seria este, porque a sequência com os ladrões na casa e Trevor atrás da abelha foi, para mim, uma das maiores sequências. Considerei-a engraçada e diverti-me a ver.
Personagem de destaque – Não é aplicável, uma vez que a série acompanha uma única personagem. Há uma série de pequenas aparições de personagens secundárias, mas, ao contrário das típicas séries, aqui só há mesmo uma personagem, para todos os efeitos.