The Fugitive – Review da 1.ª temporada
| 19 Ago, 2020
7.05

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The Fugitive ganhou uma segunda versão em série, através da aplicação móvel Quibi, sendo que cada episódio desta 1.ª temporada tem entre seis a oito minutos de duração.

Baseado na série dos anos 60 e no filme homónimos, The Fugitive é um thriller de ação que começa a sua história após uma bomba explodir no metro de Los Angeles. Mike Ferro (Boyd Holbrook) apenas quer garantir que a sua mulher (Natalie Martinez) e filha estão sãs e salvas, mas acaba por ser acusado injustamente de ser o responsável pela explosão. Durante toda a temporada, Ferro tenta provar a sua inocência antes que o detetive Clay Bryce (Kiefer Sutherland) o consiga apanhar.

A história não é novidade, mas o ritmo bastante acelerado da narrativa e a duração de cada episódio ajudam a ir clicando no episódio seguinte até ao final. The Fugitive é uma boa fonte de entretenimento, mesmo para quem viu o filme mais do que uma vez, como é o meu caso.

Peço desculpa aos fãs de Sutherland, mas nunca apreciei a representação do ator e aqui não é exceção. Aliás, o personagem dele chega a ser ainda mais irritante do que é habitual no seu currículo. Sutherland interpreta o detetive que fica obcecado por apanhar/matar Ferro sem investigar praticamente nada primeiro. Não considero que a justificação dada na série para isto acontecer seja o suficiente para Bryce perder totalmente o profissionalismo, ignorar as opiniões da sua equipa e acusar a primeira pessoa que lhe pareceu suspeita, com ordens para matar primeiro e fazer perguntas depois.

O que vale à série é o restante elenco, em especial Holbrook e Martinez, que cobrem bem a falha que é Sutherland. Holbrook é convincente no seu papel de acusado injustamente, depois de já ter passado três anos na prisão por um crime que não cometeu, e Martinez consegue deslumbrar no seu papel de mãe desesperada, quando também é acusada injustamente de cooperar no ataque terrorista.

Com poucas personagens, é bastante previsível descobrir quem é o verdadeiro terrorista e penso que, por isso mesmo, a série não perde muito tempo a divulgar essa questão aos espectadores. É pena que Bryce tenha demorado 12 episódios a chegar à mesmo conclusão…

A resolução final é tão apressada como a duração de cada episódio, mas a temporada possui a grande vantagem de concluir com um desfecho narrativo, sem deixar pontas soltas. Em contrapartida, a falta de tempo não permite que haja um desenvolvimento aprofundado da história, muito menos de brindar as personagens com uma evolução merecedora. De qualquer forma, quem gosta de ação e tem pouco tempo para ver séries, irá apreciar este formato curto de The Fugitive.

Melhor episódio:

Episódio 7 – Again – Não é nada fácil escolher um episódio de destaque, entre 14, quando cada um tem tão pouco conteúdo. No entanto, é a meio da temporada que acontece a reviravolta maior na ação e é onde Ferro acaba por se encontrar no local errado à hora errada (again), com a explosão de uma segunda bomba.

Personagem de destaque:

Mike Ferro – Por todas as razões já apresentadas acima, Mike Ferro é a personagem que dá vida a The Fugitive, apesar de não ser nenhum Harrison Ford.

Temporada: 1
Nº Episódios: 14
7.05
8
Interpretação
6.5
Argumento
7
Realização
6
Banda Sonora

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