Agents of S.H.I.E.L.D. – Review da 7.ª Temporada
| 15 Ago, 2020

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Temporada: 7

Episódios: 13

[Pode conter spoilers]

Embora a Netflix tenha impactado o mundo da Marvel com as suas séries, antes disso a ABC já tinha marcado território com Agents of S.H.I.E.L.D. e, para os fãs do universo, a par de Avengers: Endgame, no mundo das séries, este é um final pelo qual se aguardou ansiosamente. Nesta última temporada, os agentes são levados numa viagem no tempo, recuando até ao ano de 1931, em Nova Iorque. A equipa da S.H.I.E.L.D. já enfrentou muitos desafios, mas este será um dos maiores, pois há que descobrir uma forma de regressar ao presente sem que, no entanto, o fluxo temporal em que vivem sofra alterações.

Para ser honesta, esta série nunca esteve bem posicionada nas minhas favoritas porque acabou por se estender bastante e com enredos que, embora não tenham sido complexos, foram demasiado aleatórios para que fosse possível levar todos os detalhes de uma temporada para a outra. Passou a ser uma série em que eu esperava que se anunciasse a última temporada, por isso quando soube que esta o seria fiquei feliz. E ainda bem que foi a última, pois caso não fosse duvido que acabasse por ter tanta qualidade como teve. Em termos comparativos, a 7.ª temporada de Agents of S.H.I.E.L.D. foi das minhas favoritas. Embora a nível de enredo seja aleatória como sempre, nota-se que foi pensada ao pormenor e com os fãs em mente.

A primeira metade da temporada foi genial e muito bem elaborada com todos os diferentes saltos temporais, desde os títulos iniciais a todo o contexto histórico e social. Conseguiram plantar o entusiasmo para querer assistir sempre ao próximo episódio para ver quais seriam as roupas ou para ouvir a banda sonora. Para além dos aspetos mais técnicos, as várias referências a plots anteriores e mesmo a Agent Carter deram a sensação de estar a assistir a algo coeso. Das minhas partes favoritas foi, sem dúvida, a reinserção do Agent Sousa e todas as teorias que a rodearam – há quem diga que como Enver Gjokaj participou no filme Avengers enquanto polícia, tudo isto já estava meio planeado, ou pelo menos passou a fazer sentido.

Agents of S.H.I.E.L.D. brilha sobretudo por saber cuidar e cultivar as suas personagens, nunca esquecendo as suas origens e o que as transformou no que são atualmente. E o final entregou-nos tudo o que necessitávamos a este nível.

Dois aspetos menos positivos desta despedida foram a ausência de Fitz a que já nos acostumaram ao longo das últimas temporadas e a relação de Daisy com Sousa. Tendo em conta que seria a última temporada esperava que Iain De Caestecker tivesse tido mais disponibilidade para terminar este projeto do qual fez parte durante anos. Acabou por ser uma fórmula repetida de Gemma a tentar voltar para Fitz. Quanto ao segundo ponto, simplesmente achei estranho e forçado. Adorei terem trazido o Agent Sousa de volta, pois sempre foi um favorito dos fãs, mas toda a relação deles para mim nunca fez sentido.

A FOX estreou a 7.ª e última temporada da série Agents of S.H.I.E.L.D. no dia 6 de julho, às 22h15. As emissões estão marcadas para as segundas-feiras, sempre à mesma hora e em dose dupla.

Melhor Episódio:
Episódio 13 – What We’re Fighting For – Embora tenha gostado mais da primeira metade da temporada e todos os episódios tenham sido essencialmente bons, o último será sempre aquele que não abandonará tão cedo a memória de todos os fãs que ao longo dos anos foram acompanhando a série. Ver o final destas personagens foi recompensador.

Personagem de Destaque:
Enoch (Joel Stoffer) – Ainda que, como é óbvio, todos os protagonistas ocupem um lugar no coração dos fãs, nesta temporada houve uma personagem que, para mim, se destacou bastante e sim, foi Enoch. Para além de se ter tornado uma parte integrante do grupo, a sua lealdade associada a alguns dos momentos mais cómicos da série fizeram da sua presença nesta última temporada imprescindível.

Ana Leandro

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