Walking Down on Memory Lane: Revisitando Grey’s Anatomy
| 14 Nov, 2015

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Ver uma série pela primeira vez é uma verdadeira aventura. Cada uma representa um novo mundo que se nos apresenta, pessoas diferentes, locais que não conhecíamos…

No entanto, rever uma série que nos acompanha há muitos anos pode ser uma viagem igualmente interessante. Ao fim de muito tempo é normal que encaremos os personagens e os acontecimentos de forma diferente, faz parte do nosso crescimento. Crescemos ao mesmo tempo que vemos aquelas pessoas no ecrã crescerem também.

“The Game. They say a person either has what it takes to play or they don’t”. (O Jogo. Dizem que uma pessoa tem aquilo que é preciso para jogar ou não tem.) É assim que começa a história de Grey’s Anatomy, é aqui que ouvimos pela primeira vez a voz de Meredith Grey, a protagonista que nos acompanha há 10 anos e 12 temporadas.

Já vi todos os episódios da série, sem falhar nem um, já revi muitos deles (alguns vezes e vezes sem conta), mas não há nada como recordar o primeiro episódio, mesmo que saibamos o que vai acontecer com todas aquelas pessoas. É sempre possível descobrir-se algo de novo, mesmo num episódio que já vimos várias vezes e numa história que conhecemos quase de cor. Não me lembrava do eterno Chefe quando ele ainda tinha cabelo (Richard vai ser sempre ‘o’ Chefe daquele hospital), do quanto Alex era um idiota chapado arrogante, do quanto Izzie era ‘desvalorizada’ por ter sido modelo e do quanto Bailey gostava de se fazer de má.

É giro estar a rever tudo aquilo sabendo no que a amizade de Meredith e Cristina se vai tornar, sabendo que Meredith e Derek vão ser os McDreamy, mas é também triste lembrar que algumas daquelas pessoas ficcionais vão estar mortas daqui a algumas temporadas e é inevitável sentir as saudades daquilo que sabemos que vamos voltar a perder. É estar a ver o episódio e pensar que alguns dos nossos personagens preferidos ainda não chegaram ao Seattle Grace Hospital (que já mudou duas vezes de nome) e recordar pequenos momentos que já não nos lembrávamos que tinham existido.

Dei por mim praticamente todo o episódio de sorriso nos lábios porque, para mim, há magia em Grey’s Anatomy. Mesmo naqueles momentos em que odeio a série, continuo a adorá-la. Ao fim de tantos anos, continua a ser a série que me faz rir, que me faz chorar e que com tanta frequência me deixa com ansiedade de ver o que aí vem. É a série em que enfrento os episódios de maior  intensidade (aqueles em que sabemos que algo de mau vai acontecer) com um friozinho na barriga. Para mim essa é a melhor sensação que se pode ter a ver uma série, saber que é algo com que nos preocupamos genuinamente, quase como se aquelas pessoas fossem velhos amigos.

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