A Nearly Normal Family é a nova aposta da Netflix e teve a sua estreia no passado dia 24 de novembro. Vi o piloto e só te digo que o que vi deixou-me bastante surpreendida e foi difícil só ter tempo de ver apenas um episódio.
A Nearly Normal Family é uma minissérie sueca que nos apresenta a família Sandell: o pai de família é Adam (Björn Bengtsson), um pastor de uma igreja; a mãe é Ulrika (Lo Kauppi), uma advogada bastante dedicada ao trabalho; e a filha de ambos, Stella (Alexandra Karlsson Tyrefors), que vai ser a peça chave de toda a história. Os Sandell parecem ter uma vida confortável e harmoniosa entre todos e a forma como vivem transparece isso. Residem num bairro de classe alta, tranquilo e numa casa bastante luxuosa e bonita. Até ao dia que Stella é detida e acusada de homicídio, o que certamente vai desestabilizar a harmonia e perfeição em que parecem viver.
Gostei muito da forma como o episódio piloto se desenrola e como os personagens são apresentados. Há séries em que terminamos o primeiro episódio sem perceber nada, muitas das vezes é difícil dar uma opinião sobre o que vimos pela falta de conteúdo e contexto. Neste primeiro episódio não senti nada disto. Conheci as várias personagens, a sua dinâmica e o contexto em que se irá inserir esta história. Tudo isto surpreendeu-me pela positiva. Não tinha expectativas nenhumas e acabei este episódio com elas elevadas.
Além da realização e da história que nos propõem, outro dos pontos que mais se destacou foi a qualidade dos atores. Fiquei mesmo bastante surpreendida com o que vi, principalmente com Alexandra Karlsson Tyrefors, que encarna Stella. Foi apenas um episódio, mas a atriz tem algumas cenas com mais profundidade e gostei mesmo muito.
Espero que o resto da temporada e o desenrolar da história acompanhe a qualidade deste piloto. Vou aproveitar o fim de semana prolongado para fazer binge watching, que preciso de saber como isto vai terminar. A Nearly Normal Family tem no total seis episódios e já estão todos disponíveis na Netflix.