Lost Ollie, disponível na Netflix desde dia 24 de agosto, apresenta-nos como primeiras imagens Billy (Kesler Talbot) e o seu desespero por encontrar o seu coelhinho de pelúcia, Ollie (Jonathan Groff). No entanto, o que iremos realmente ver, na sua grande maioria, será Ollie a tentar encontrar o seu caminho de volta para casa.
Apesar de ser para toda a família, esta versão do livro infantil Ollie’s Odyssey é mais sombria e adulta que o seu livro homónimo. Existem muitos momentos com um tom mais escuro e com algum suspense com um pouco de perigo iminente à mistura. Esta mistura de fantasia com um tom mais dark é interessante, porque a série é-nos apresentada quase como uma jornada de regresso a casa que é suposto ser mágica e mítica, mas de muitas maneiras parece mais triste e sombria do que seria de esperar.
Este primeiro episódio ressaltou à vista por algumas coisas interessantes: o bom trabalho nos personagens animados, nas suas expressões e também na sua interação com elementos do mundo real; a narrativa não é muito direta, indicando que podemos ser desafiados como espectadores a acompanhar o enredo e a ser surpreendidos pelo mesmo; e, por fim, uma forma diferente de abordar questões difíceis como a perda.
Lost Ollie traz alguns vibrações de Toy Story – mesmo que os brinquedos aqui interajam com o mundo real – e tem tudo para ser a candidata perfeita a um dos sucessos mais inesperados da Netflix. Sendo esta uma série bastante pequena (apenas quatro episódios) é perfeita para ver em família ao longo de um fim de semana.