Quem não se lembra de acompanhar semanalmente a série original Pretty Little Liars, desenvolvendo teorias para tentar descobrir quem era o misterioso “A”? A série criada por Marlene King em 2010 foi um autêntico fenómeno mundial, estabelecendo-se como a precursora desta nova onda de séries de mistério e horror adolescente, agora um género muito popular e querido do público.
Assim, e acompanhando a onda de reboots que tem chegado às televisões, foi sem surpresa que a HBO Max decidiu estrear Pretty Little Liars: Original Sin, uma série baseada na original e que acompanha uma nova geração de “pequenas mentirosas”, enquanto elas tentam lidar com esta nova ameaça nas suas vidas. A nova série foi criada por Roberto Aguirre-Sacasa e Lindsay Calhoon Bring, criadores de Riverdale e Chilling Adventures of Sabrina.
Este reboot não aparenta ter conexões diretas à série original, além do facto de existir um “A” e de se situar em Millwood, uma cidade próxima de Rosewood. Neste primeiro episódio de Original Sin, começamos por assistir a uma morte de uma personagem, um evento trágico que acontece durante um baile do secundário. De repente, a história avança 20 anos e, na timeline atual, conhecemos as cinco mulheres que assistiram a este evento, agora adultas e com filhas, filhas estas que serão as “pequenas mentirosas” desta geração. São elas: Imogen (Bailee Madison), Tabby (Chandler Zinney), Faran (Zaria), Mouse (Malia Pyles) e Noa (Maia Reficco).
A maior diferença em relação à original está no nível de terror. Na HBO Max, esta produção tem liberdade para elevar uma série de mistério a uma com elementos de terror e de filmes slasher, algo que complementa perfeitamente as mensagens ameaçadoras de “A”. Eleva bastante o nível de realismo e consegue, assim, um bom nível de tensão e suspense.
O grande problema para mim neste primeiro episódio de Original Sin é que as personagens parecem um modelo perfeito de outras personagens, vindas diretamente de Pretty Little Liars, Riverdale ou qualquer outra série deste género. Pode ser porque eu já não sou o público-alvo, mas senti que a forma como as protagonistas interagiam entre si não era orgânica. Apesar de serem personagens diferentes das originais, não pareciam trazer nada de novo e, tal como elevaram o rating para conseguirem criar algo mais violento, faltou elevar estas personagens e arriscar, em vez de seguir a fórmula.
Sim, talvez esteja a pedir de mais quando o criador da série é o de Riverdale, mas acho mesmo que está na altura de inovarem um pouco o esquema, já que séries adolescentes têm realmente potencial e já se provou que é possível fazer algo diferente e bom.
Considero que Pretty Little Liars: Original Sin agradará a quem foi fã de Pretty Little Liars, mas principalmente a quem ainda gosta de séries como Scream ou Riverdale. Ainda bem que aumentaram o nível de terror e apostaram numa história com múltiplas timelines. São diferenças que complementam imenso a premissa original.
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