Além das temperaturas altas, julho traz-nos o piloto de Black Bird, a nova aposta da Apple TV+. Black Bird é baseada em factos reais e retrata a história de Jimmy Keene (Taron Egerton), uma estrela de futebol americano do liceu local e filho de um polícia, que é sentenciado a dez anos de prisão por posse de armas e tráfico de drogas. Enquanto cumpre a sua pena, surge a proposta de ser transferido para a prisão de máxima segurança para presos com perturbações mentais, onde terá de ganhar a confiança de Larry Hall (Paul Walter Hauser) e descobrir onde ele enterrou os corpos das raparigas que assassinou.

O episódio piloto dá-nos a conhecer as várias personagens e a forma como se interligam. Gostava de destacar: Jimmy, um homem atraente, com sucesso, carismático, muito confiante e pouco humilde. Vive uma vida de excessos, mulheres e de muitos luxos; a detective Lauren McCauley (Sepideh Moafi), que, em conjunto com Brian Miller (Greg Kinnear), investiga o caso de Larry; e, por fim, Larry, um homem claramente com problemas mentais, de uma família desfavorecida e com falta de rede de apoio. Destaco estas personagens pela interpretação dos atores; fiquei agradavelmente surpreendida pela sua prestação neste episódio piloto e estou muito curiosa para ver como as personagens evoluem e como se vão interligar.

Fiz questão de não ler sobre o caso de Larry Hall, que não conhecia antes de saber desta minissérie, e quero ver os episódios todos antes de saber qual foi o desfecho do caso, se é que haverá realmente algum desfecho. Tenho um fascínio por séries de casos reais, com doença mental envolvida e assassinatos em série e Black Bird é isso tudo.

Por este primeiro episódio acho que estamos perante uma grande série e uma grande história. Vou, de certeza, ver todos os episódios. Vão ser seis. Dois são lançados hoje e os restantes semanalmente, até dia 5 de agosto.