[Pode conter spoilers]
Good Sam é a nova série de drama do canal norte-americano CBS, criada por Katie Wech. Protagonizado por Sophia Bush, o primeiro episódio de Good Sam segue a vida da Dr.ª Sam Griffith (Bush), uma cirurgiã cardiologista que trabalha com o pai, Dr. Rob Griffith (Jason Isaacs) no hospital Lakeshore Sentinel.
Dr. Griffith é o cirurgião chefe do departamento de cardiologia e Sam é sua subordinada e a concordância entre os dois não existe para além da relação entre pai e filha ser bastante complicada. No início do episódio, num confronto no hospital, Rob é baleado entrando em coma. Durante este período, Sam ocupa o seu lugar, mas Rob acorda seis meses depois, no dia em que Sam iria ficar com o trabalho definitivamente. Acontece que terá de ser Sam a auxiliá-lo na sua recuperação de forma a que este possa regressar ao trabalho e sabemos que não será um passeio no parque.
Os 40 minutos que compõem o primeiro episódio de Good Sam são intensos e muito interessantes e tudo o que gostamos num bom drama focado na área da medicina. A interpretação de Sophia está excelente e leva a taça deste primeiro episódio. O regresso da eterna Brooke de One Tree Hill ao pequeno ecrã num lugar de destaque era merecido até porque a participação em This Is Us teve um sabor agridoce de tão curta que foi.
Inicialmente, a trama que parecia básica e um argumento que pouco teria a acrescentar torna-se interessante e apelativo, deixando o espectador interessado e cativado com o que está a acontecer. A realização deste primeiro episódio de Good Sam é também um pronto positivo; Sam gosta de tocar piano para relaxar e quando se vê numa situação de stress começa a mexer os dedos como estivesse a tocar, de modo a conseguir relaxar. Ao longo do episódio isso é-nos passado de forma extremamente bem conseguida, porque sentimos de tal maneira este “tique” nervoso da personagem que quase desconcentra da cena principal e do que está a acontecer, tudo no bom sentido da questão.
Good Sam é um bom drama, não surpreende apenas por ser mais um drama na medicina e com amores e desamores à mistura, mas ainda assim consegue ser empolgante e não desilude. Vai certamente continuar na lista de visualização.
Margarida Rodrigues Pinhal