Fantasy Island – 01×01 – Hungry Christine; Mel Loves Ruby
| 18 Ago, 2021

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[Não contém spoilers]

Fantasy Island é um reboot contemporâneo, produzido pela FOX, da série da ABC com o mesmo nome e também do filme de 2020. O que não faltam são versões desta história e, honestamente, tenho dúvidas se esta versão de 2021 acrescentará grande coisa ao que já foi feito.

Desta vez, a série é protagonizada por Roselyn Sanchez no papel de Elena Roarke, a última herdeira de uma família que é detentora de uma ilha paradisíaca, com um poder especial: com o uso de magia é capaz de concretizar os desejos mais profundos de qualquer pessoa que a visite.

Achei a premissa engraçada e sou fã de Roselyn Sanchez desde que a vi em Devious Maids, por isso decidi espreitar esta nova aposta da FOX. É uma série muito levezinha, com momentos cómicos, mas que não traz muito de novo. Neste episódio, as personagens que chegam à ilha são Christine Collins (Bellamy Young), uma apresentadora de televisão que sonha em comer à vontade sem engordar – algo que não a deixam fazer em televisão; e o casal Ruby (Stephanie Berry) e Mel (David Moses) que quer voltar a sentir-se novo e saudável por uns dias.

O episódio tentou explorar não só o desejo original da pessoa, mas tal como numa sessão de terapia, tentou chegar à verdadeira raiz do problema, ou seja, a verdadeira razão porque a pessoa deseja a tal coisa. Acho que essa tentativa de levar as personagens mais fundo é interessante mas acaba por ser um pouco forçado, pois parece que o episódio tem uma lição de moral para transmitir e vemos apenas a personagem a chegar a essa resolução. Ainda por cima, sendo a série uma semi-antologia, pois cada episódio segue visitantes diferentes da ilha, o espectador não tem tempo suficiente com cada personagem para querer realmente saber dos seus problemas e da forma como as vai resolver.

Assim, Fantasy Island pode resumir-se como a derradeira série de verão, com o seu setting paradisíaco, personagens divertidas e uma nova história a cada semana. Mesmo assim, para uma série guilty pleasure deste tipo, não acho que seja uma série  diferente o suficiente para se destacar da sua competição. Aconselho para estes dias de verão em que não há vontade de ver nada muito complexo.

Ana Oliveira

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