Foi a contar o tempo que assisti a este primeiro episódio da série francesa Vampires, da Netflix. Para ser sincero, é das poucas vezes que não consigo saber bem o que escrever sobre algo que vi, mas vamos lá tentar dizer algumas coisas.
Vampiros sempre foram um tema muito comum nas narrativas, quer de televisão, quer do cinema. Começaram por ser figuras mitológicas, geralmente relacionados ao terror, mas com o evoluir do tempo até em histórias românticas foram protagonistas, como é o caso de Twilight ou The Vampire Diaries. Neste caso, não sei bem o que eles são! Acho que tentam ser tudo e não são nada. A história anda à volta de tramas familiares vampirescos onde famílias são rivais e tentam viver com relativa tranquilidade no mundo dos humanos. Pelo que percebi, e acreditem que foi difícil perceber o que estava a acontecer, os vampiros tomam uns comprimidos que controlam os seus impulsos e a sede de sangue, mas claro, temos a nossa protagonista, que recusa tomar os comprimidos e tudo começa a dar errado.
Se a história em si já não é nada de jeito e não traz absolutamente nada de novo, as interpretações são muito fracas. É certo que o núcleo duro da série são adolescentes, mas as interpretações mereciam muito mais. É tudo muito falso e de certo modo um pouco confuso. Os atores não parecem acreditar naquilo que estão a dizer e, ainda para mais, numa história onde é preciso fazer o espectador acreditar e ficar colado ao ecrã. A única coisa de boa que consigo ver no meio deste episódio são alguns bons planos por parte da realização. Aqui e ali fomos presenteados com uma fotografia com cores vivas e apelativas, mas infelizmente é o máximo que consigo apontar de bom neste episódio.
Concluindo, sugiro que se são fãs de figuras místicas, em especial vampiros, procurem outras opções. Certamente vão encontrar melhores conteúdos.
Carlos Real