Do mesmo criador de Downton Abbey, a história de Belgravia começa em 1815, na véspera da batalha de Waterloo e durante um baile onde o futuro da família Trenchard irá alterar-se para sempre.
Nunca vi Downton Abbey, mas já ouvi maravilhas da série e acredito em tudo o que me disseram pois são fontes confiáveis. No entanto, o facto de ser o mesmo criador não me pareceu influenciar positivamente a série. Não me convenceu muito. Há certos pontos negativos que sou capaz de ignorar, ainda que seja difícil, pois julgo que seria algo fácil de contornar. Pois bem, a história começa em 1815, mas rapidamente nos apercebemos que passam 26 anos. E como? Porque há um letreiro que o diz… se formos a olhar para o casal Trenchard bem nos podemos confundir. O envelhecimento das personagens é, para mim, dos piores aspetos desta série. Mesmo assim decidi ignorar e continuar o meu episódio.
Já vamos a meio do primeiro episódio de Belgravia e ainda não percebia o que estava a ver nem o motivo da sua existência. Isto é, o enredo não me parecia forte o suficiente para originar uma série e fiquei contente por saber que seriam apenas seis episódios. Realmente a história em si não é muito atrativa ou inovadora. Claro que é sempre bom ver uma boa série de época e histórica, mas convém haver algo que cative o espectador. Neste departamento… é difícil ignorar esta falha e continuar como se estivesse a adorar o episódio. Se ficou melhor? Claro, nos últimos 15 minutos percebemos finalmente o que se passa e o que se passará. Se fica mais interessante? Sim, mas não o suficiente.
Indumentárias espetaculares, cenários luxuosos e pormenorizados e uma banda sonora incrível não poderiam escapar a uma série deste género, e não escapam. Na minha opinião, é aqui que o primeiro episódio de Belgravia brilha e me inspira de alguma maneira. Só é uma pena, toda esta produção desperdiçada num enredo tão básico.