Começo este artigo por dizer que sou um fã de tudo o que é terror. Filmes, séries, livros, tudo para mim serve de interesse quando se trata de entrar no mundo das histórias de terror. Quando vi que a Netflix ia lançar The Haunting of Hill House fiquei desde logo super entusiasmado com o que poderia sair dali.
A série de terror conta com dez episódios e é realizada por Mike Flanagan e produzida pela Paramount e pela Amblin TV, de Steven Spielberg. Logo por aqui sabemos que vai sair coisa boa. Para quem não conhece a história, estamos a falar de um clássico dentro dos clássicos de terror. Uma casa assombrada! O nome pode ser reconhecido por muitos, uma vez que é uma adaptação do livro de Shirley Jackson com o mesmo título, publicado em 1959. Também devem reconhecer a obra das grandes telas, uma vez que já foi adaptada ao cinema por duas vezes, uma em A Casa Maldita, de Robert Wise, que estreou em 1963, e outra em A Mansão, de Jan de Bont, que estreou em 1999. Nestes casos a adaptação foi mais fiel à história do livro, ao contrário do que sucede na série da Netflix.
Neste primeiro episódio temos basicamente uma introdução à história e às personagens da série. Sem querer revelar muito do que se passa, percebemos que aconteceu alguma coisa com uma família que vivia na casa. A mãe morre e o pai foge com os cinco filhos, dizendo que a casa está assombrada. Nenhum deles, à exceção do pai, terá visto mesmo um fantasma, mas a verdade é que aquele acontecimento deixa marcas nos irmãos, que vão crescendo com memórias e traumas do que aconteceu enquanto viviam naquela casa. Mais velhos, os irmãos vão regressar a casa para finalmente tirarem as dúvidas todas. A série vai funcionando entre passado e presente, mas de uma forma fluída de modo a que a história seja bem contada.
Adorei o primeiro episódio. Ainda não vi o resto, mas estou bastante empolgado com o resto da história. Acho a imagem linda. É uma sensação de que estás mesmo num filme de terror e que alguma coisa vai acontecer, mas, para além disso, tens personagens interessantes e completas e os seus dramas familiares são capazes de te prender ao ecrã.
E vocês, que acharam?