Este artigo contém spoilers!
O mundo apocalíptico volta a ser palco de uma história. Desta vez, vinda diretamente da Dinamarca, chega-nos The Rain, uma série que tem como protagonistas dois irmãos que sobreviveram a uma grande catástrofe.
Simone está em mais um dia de aulas quando, de repente, o seu pai, um cientista, a vai buscar à escola. Ele está muito agitado e diz que têm de ir embora. O pai leva Simone e o seu irmão, juntamente com a mãe, para um bunker que tinha construído. Segundo ele, uma espécie de chuva vai cair e quem for atingido por esta morre. Ele parece saber muito sobre aquilo e até mesmo tê-lo previsto, segundo vamos vendo em alguns flashbacks ao longo do episódio.
No bunker, o pai diz que vai ter de sair, mas que voltará para ajudá-los. A mãe e os dois filhos ficam lá até que alguém bate à porta. Pensando ser o pai, Simone abre, mas era um homem atingido pela chuva. O homem tenta agarrar em Rasmus, mas a mãe salva-o, sendo atingida pela chuva e morrendo. Os dois irmãos ficam no bunker fechados durante cinco anos. Entretanto, a comida começa a acabar e Simone decide sair para ver como está o mundo lá fora. Ela vai, mas não encontra nada. Está tudo deserto. Apenas encontra alguns cadáveres. Ainda tem esperança que o pai cumpra a promessa e retorne, mas, em virtude de salvar o irmão, decidem partir na manhã seguinte. Durante a noite, o oxigénio acaba e Rasmus leva a irmã, que ficou inconsciente durante o sono, para o lado de fora. Nesse momento, um grupo de pessoas armadas aparece e obriga-os a entrar no bunker, acabando assim o episódio.
Foi um bom episódio. Não existe nada de novo na ideia da série, mas tenho de elogiar principalmente a fotografia deste episódio. Temos imagens francamente belas. Existem muitas perguntas que certamente serão resolvidas nos episódios a seguir. Acho que a série tem potencial para ganhar público, resta perceber o caminho que vão escolher e se este vai ser o suficiente para chamar espectadores. Entretanto, recomendo o episódio piloto, que – para além de ter um bom ritmo e bonitas imagens – consegue deixar-nos cheios de perguntas.
Carlos Real