Alerta Spoiler!
Dos criadores Eric Wald e Dean White, chega à Freeform um drama misterioso, Siren. Para fãs da Disney e dos clássicos da nossa infância como The Little Mermaid virão ao de cima.
É em Bristol Cove, uma pequena vila piscatória que se auto-denomina como o lar das sereias e onde todos os seus habitantes são viciados nesta figura mítica, que a história de Ryn (Eline Powell, conhecida de Game Of Thrones) se desenrola.
O piloto começa num barco de pesca que fazia a sua rota pela costa quando numa das suas redes vem algo mais do que apenas peixe; um dos tripulantes é atacado e um helicóptero da força aérea militar surge no barco minutos depois do alerta de ataque. Com muito mistério envolvente, os pescadores ficam sem saber o que os atacou e sem um dos membros da tripulação.
Alex Roe, britânico conhecido do filme The 5th Wave, interpreta Ben, o golden boy de Bristol Cove e biólogo marinho que tem uma relação amorosa com Maddie (Fola Evans-Akingbola) e outra pouco amorosa com a sua família que podemos dizer que é a família real de Bristol Cove.
Com o decorrer do episódio, Ben encontra Ryn e tenta ajudá-la; ela foge e acaba por matar um homem que a tenta violar. Coincidência ou não, Ryn acaba por ir parar ao centro marinho de Bristol Cove onde trabalha Ben.
A história desenrola-se por aí, mas não puxa pelo espectador. No entanto, em termos gerais, é um bom piloto apesar de pecar no storytelling. É muita coisa a acontecer ao mesmo tempo e muito mistério com poucas respostas, na minha opinião. Quem gosta de personagens míticas e séries do fantástico é uma série a pensar, apesar de, a meu ver, ser too much drama. Para ser sincera teve partes de ação mais interessantes do que o drama em si, sim, porque Ryn acaba por atacar Ben dentro de água!
Para terminar, dou os meus parabéns à caracterização de Eline; está muito bem conseguida para uma série de televisão, não é nenhuma Ariel (nem é suposto ser), mas está bem caracterizada e por isso dou pontos positivos à série.
Se vou continuar a ver? Talvez dê uma oportunidade quando as outras cinquenta que vejo estiverem em hiato.
Margarida Rodrigues Pinhal