LA to Vegas – 01×01 – Pilot
| 05 Jan, 2018

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LA to Vegas, uma série que retrata a vida da tripulação da rota doméstica Jackpot Airlines de Los Angeles a Las Vegas. Ora, só pelo nome da companhia aérea é fácil de perceber que os indivíduos que se apanham neste voo são, na sua maioria, viciados em jogo e passageiros frequentes.

As personagens principais desta série são Ronnie (Kim Matula), uma assistente de bordo que almeja sair dali; e o Capitão Dave (protagonizado pela cara conhecida de Dylan McDermott) que é um eterno infeliz que queria ser piloto militar e acabou a pilotar na Jackpot Airlines para resto da vida.

Ronnie passa a maior parte dos vinte minutos de série a queixar-se, enquanto não está a afogar as suas mágoas a engatar um dos passageiros frequentes do avião que é professor de Economia. Mais interessante que ela é o outro assistente de bordo, Bernard (Nathan Lee Graham), que tem mais piada, mas, de qualquer forma, é uma representação demasiado esgotada da comunidade gay.

O episódio passa-se praticamente todo dentro do avião, delineando assim o cenário principal da série e, sinceramente? QUE. SECA! Não sei se é uma tentativa de ‘copiar’ Friends, sendo que foi uma comédia altamente bem sucedida cujo cenário era basicamente um apartamento, ou se é mesmo falta de budget, mas não! Definitivamente, é um não!

Neste primeiro episódio somos expostos a conhecer as premissas de Ronnie e Dave e aquilo que vai traçar a história deles, mas ainda assim… É pouquinho… Ronnie é uma assistente de bordo que só sabe fazer aquilo, mas que está cansada de estar nesta companhia aérea e quer mudar, quer conhecer o mundo. Desesperada quando sabe que uma colega fica com o emprego que ela queria, Ronnie afoga-se em mágoas a beber com um dos passageiros com quem acaba por ter um flirt na casa de banho do avião. Já Dave é o capitão mais centrado em si mesmo à face da terra e é o eterno infeliz que não conseguiu chegar aonde queria: conforma-se em ser piloto daquela companhia, mas finge que nada disso o afeta, dando demasiado ênfase ao seu narcisismo. E é isto.

Não houve um momento em que me tivesse rido. As piadas são fáceis, absurdas, pouco pensadas e qualquer estereótipo que tenha sido já demasiado esgotado ou explorado está ali. Bem, talvez minta. O ator Peter Stormare fez uma participação como um dos viajantes regulares, viciado em jogo: foi o único que me fez esboçar um sorriso.

Talvez eu esteja a ser injusta. Talvez esteja na altura de assumir que tentar sair da minha zona de conforto no que toca a séries, a maior parte das vezes, dá mau resultado. Tenho que admitir: odeio séries de comédia. Odeio séries que não tenham conteúdo e sofrimento e cujo propósito seja simplesmente rir.

Vou dar o benefício da dúvida: talvez se forem fãs de sitcoms consigam gostar mais disto do que eu. Acabei por ler algumas outras opiniões para perceber se era a única que realmente não tinha achado graça nenhuma e reparei que havia muita gente a dizer bem da série.

Por isso vou deixar claro: eu não gosto. Mas deem uma espreitadela e pode ser que a vocês vos desperte interesse! Assim como assim, são só 20 minutos!

Joana Henriques Pereira

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