Jeffrey Tanner (Jeremy Piven), o CEO de uma grande empresa, decide deixar o seu cargo para procurar o assassino da filha, Mia (Abigail F. Cowen). Tanner cria uma aplicação revolucionária chamada “Sophe”, que permite a utilizadores de todo o mundo partilhar provas de crimes não resolvidos.
Jeffrey consegue convencer o detetive responsável pelo caso de Mia, Cavanaugh (Richard T. Jones), que o jovem condenado, Carlos Ochoa (Ramses Jimenez), não é o verdadeiro culpado da morte da sua filha e os dois juntam-se a uma equipa de especialistas informáticos, incluindo Sara Morton (Natalia Tena), a namorada de Jeffrey; Josh Novak (Blake Lee) e um talentoso hacker, Tariq Bakari (Jake Matthews), para descobrir a verdade. Contudo, a aplicação “Sophe” atrao a curiosidade e apoio dos seus utilizadores e a equipa acaba por resolver outros crimes enquanto procura respostas para a morte de Mia.
Um drama emocionante e inovador que demonstra o quanto a nossa vida é exposta hoje em dia. Todos os nossos movimentos são analisados e exibidos para todo o mundo e nunca estamos totalmente seguros. A ideia de vários crimes poderem ser resolvidos porque um pequeno pormenor, que escapou à policia, esteja detalhado no fundo de uma selfie ou vídeo é bastante interessante e cativante.
Apesar do enredo, o elenco não surpreendeu e a única personagem a destacar-se foi Tariq devido à sua postura e personalidade diferente do resto. A maioria das personagens são um estereótipo desinteressante e pouco encantador característico das séries criminais.
Contudo, acredito que será possível avizinhar-se um futuro risonho para Wisdom of the Crowd com a investigação da morte de Mia a revelar os esqueletos no armário das personagens consideradas enfadonhas.
Beatriz Pinto