The Comedy Get Down – 01×01 – N words with friends
| 13 Out, 2017

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The Comedy Get Down é uma mistura entre um documentário transformado em série sobre um grupo de cinco comediantes americanos que criaram um grupo com o mesmo nome da série e que vão fazendo os seus espetáculos em conjunto. Este grupo incluía Eddie Griffin, Cedric the Entertainer, D.L.Hughley, George Lopez e Charlie Murphy. Digo no passado porque infelizmente, no passado mês de abril, Charlie Murphy (irmão de Eddie Murphy), morreu de leucemia. O grupo continua com os espetáculos, mas agora reduzido a quatro elementos.

Este piloto não é nada do que possam esperar numa série tipicamente; se tivesse que a categorizar num tipo de série seria uma tarefa extremamente difícil. O enredo segue um pouco o backstage da vida dos cinco comediantes e dos problemas que encontram, como por exemplo um patrocinador ameaçar deixar de os patrocioar devido ao uso abusivo da palavra “nigga”, algo que, de acordo com estes, chegavam a usar cerca de 300 ou 400 vezes por espetáculo, sendo que George, o único que não é negro, usa menos.

Fui para este piloto um pouco às cegas, nunca tinha ouvido falar do espetáculo Comedy Get Down e muito menos de qualquer um dos humoristas, apesar de ser um tema pelo qual tenho um grande interesse. O meu estilo é mais virado para um Jimmy Carr ou um Chris D’elia, mas tenho sempre prazer em descobrir novos talentos e pensei que num formato de série era uma excelente oportunidade. Posso adiantar já que estava redondamente enganado. O humor, mais do que qualquer outra categoria, é muito difícil de categorizar como bom ou mau. Por exemplo, uma série que é adorada e à qual não consigo achar piada por mais tentativas que dê é Modern Family). Existe, na maioria dos casos, quem goste e quem não goste, sendo que o último caso foi o que se passou comigo, não gostei nada da interação dos nossos cinco comediantes e ainda menos das piadas forçadas que iam mandando. É preciso notar que este episódio nada tem a ver com as suas performances ao vivo, portanto não estou a criticar-lhes a falta de talento.

Algo que tornou o episódio um pouco insuportável foi todos os bips que meteram lá no meio. Os cinco, como podem ter percebido pelo usa da palavra nigga, que também levava um bip, usam muitos palavrões, portanto, numa série sobre este grupo, deviam ter a liberdade de dizer na televisão as asneiras como querem, porque com tanto bip, com tanto corte nas palavras, quase que fica a impressão de que metade das falas não passavam disso. Como contraste ao que acabei de dizer, a banda sonora foi bem escolhida nos poucos momentos em que era utilizada.

O episódio apenas dura 20 minutos, mas foi o tempo necessário para decidir que vou ficar por aqui. Espero que melhore daqui para a frente, mas já não a irei acompanhar para saber. Tudo o que este episódio me transmitiu foi uma vontade de não ver mais trabalhos destes artistas e não percebo com que propósito foi criada a série. Vocês já viram? O que acharam?

Raul Araújo

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