“ Adulthood is where dreams go to die “

É com esta frase marcante que se dá o pontapé de saída para mais uma série que promete deixar os espectadores colados aos ecrã da Netflix.

Girlboss conta-nos a história da famosa Sophia Amoruso, brilhantemente interpretada por Britt Robertson. Aos vinte e três anos, Sophia acaba por ser demitida do seu trabalho de vendedora de sapatos que era a sua única forma de rendimento. Por isso, vê-se sem dinheiro, com um aviso de despejamento e a sua única solução é voltar para casa do pai, coisa que a deixa super frustrada. Após ser despedida, Sophia tem um momento de colapso onde compra um casaco de cabedal com o pouco dinheiro que ainda tinha, tendo mesmo assim de enganar o vendedor, e rouba um tapete. Deprimida e sem a mínima esperança, Sophia acaba por ter uma ideia. Ela pendura o tapete na parede e tira uma foto a si mesma vestindo o casaco de cabedal que lhe dava um ar dos anos setenta. Depois coloca no eBay e, para sua surpresa, as licitações começam a subir a uma velocidade incrível. Uma nova esperança nasce para Sophia.

Esta é a introdução que nos é dada no episódio piloto da série que decorre em 2006. Hoje, cerca de onze anos depois, Sophia é uma marca conhecida no mundo das celebridades. A sua marca fatura milhões e é seguida por imensa gente no mundo da moda e do entretenimento. Esta série, baseada no livro do mesmo nome escrito por Sophia, servirá com certeza para conhecermos melhor esta carismática figura do mundo moderno.

Confesso que não conhecia Sophia antes de ver esta série. O ar descontraído e rebelde da rapariga fizeram-me ter muito interesse na sua história. Talvez seja por estar numa fase da vida semelhante à dela ou pela sua ousadia, mas a verdade é que adoro personagens que fazem as suas histórias e este é claramente um desses casos. Dá para rir, dá para chorar, dá para sonhar e isso é, sem dúvida, o mais interessante deste novo projeto mágico da Netflix.

Para terminar, deixo aqui mais uma citação de Sophia que caracteriza da melhor forma a sua personalidade apaixonante: “Bad bitches are taking over the world.”

Carlos Real