Teachers, a nova série da Tv Land, não é uma novidade, uma vez que já foi exibida, em tempos, mas como web series. É criada, escrita, produzida e interpretada pelas Katydids. Perguntam vocês quem são elas, pois bem, eu também não sabia, e denominam-se assim todas as seis protagonistas da série, cujos nomes (reais) derivam de Katherine.
Estas professoras parecem ter sérios problemas em separar a sua vida pessoal da profissional, acabando sempre uma por influenciar a outra. Cada uma, das seis, com as suas diferenças entre si, complementam-se e contribuem para o desenvolvimento do episódio e da história. Uma narcisista, outra ultraliberal, uma tradicional, outra romântica (com um recente desgosto de amor), outra ingénua à procura do amor, e por fim, uma outra com problemas de angústia e um dark side.
Neste primeiro episódio, o diretor da escola, interpretado por Tim Bagley, pede para que seja feita uma campanha anti-bullying. Claro está que a história toma um outro rumo, em que se confundem as coisas, os miúdos acabam por fazer tudo ao contrário (inconscientemente), mas no final acaba tudo bem, pois claro. Uma das professoras (a do lado negro) vê-se confrontada com o passado enquanto vítima de bullying, quando uma sua conhecida é convidada para falar sobre o tema na escola, personagem interpretada por Alison Brie (Community).
Sendo o género desta série classificado como comédia, em momento algum me fez sorrir, muito menos rir. O argumento é fraco, piadas sem piada, algumas coisas forçadas, de destacar as interpretações dos atores e atrizes, e digo tanto os adultos como as crianças.
Gosto muito de séries de comédia, principalmente estas pequenas, muitas vezes depois de um episódio de uma série mais “pesada”, é bom desanuviar com uma de comédia, ou vê-las porque são simplesmente muito boas. Mas esta não é o caso, não é carne, nem é peixe. Ainda assim não gosto de julgar série nenhuma pelo primeiro episódio, dou sempre outra chance ou chances, ou seja, sou pessoa para ainda ver os próximos episódios, já agendados, só para ver como a coisa corre, mas a continuar igual, não lhe auguro bom fim.
Ana Galego Santos