One-liner: Nos anos 90, uma família originária de Taiwan muda-se de Washington DC para Orlando, para gerir o restaurante tipicamente americano do qual são proprietários.

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Pode-se dizer que os Huang são uma família tipicamente americana, apesar de as suas raízes remontarem a Taiwan. O casal tem três filhos rapazes, já nascidos e criados nos Estados Unidos.

O mais velho dos miúdos tem onze anos e chama-se Eddie. É fascinado pela cultura americana, por Shaq, adora hip-hop e tudo o que quer é integrar-se na escola. Tudo faz parte do seu plano para conhecer Shaquille (O’Neal). Não é por nada, mas ele vai perceber que aquilo não é bem um plano, mas mais um sonho. No entanto, as coisas não correm muito bem quando os colegas se sentem enojados com a comida chinesa que ele levou para comer ao almoço e rejeitam-no e no dia a seguir acaba por se meter em sarilhos.

Outro dos irmãos também não teve muita sorte no primeiro dia na nova escola e ficou doente por intolerância à lactose; já o outro, arranjou uma namorada, vários amigos e até foi convidado para uma festa de aniversário no fim de semana seguinte. Os três miúdos são engraçados e têm caras fofinhas, ideais para a televisão.

Jessica, a mãe, fala muito bem inglês, como toda a família, mas ainda tem sotaque, não muito acentuado, mas engraçado. Conheceu um grupo de mulheres que passam os dias a andar de patins pelo bairro – o tipo de vizinhas loiras, um bocado histéricas e excessivamente faladoras típicas das séries – e foi com elas. Parece não gostar muito das suas novas amigas, mas tem de fazer o sacrifício para se integrar.

Quanto ao pai, Louis, está a tentar pôr o negócio a funcionar, mas o restaurante continua às moscas, mesmo com funcionários ‘brancos’, como ele diz, para atrair os clientes.

Houve alguns momentos que deram para rir e a família é simpática. Além disso, fez-me pensar em The Goldbergs, a minha comédia preferida da actualidade. Os Huang são uma versão mais soft dos Goldbergs e temos os anos ’90 em vez da década de 80. Se a série se mantiver assim, não tem motivos para não ser uma comédia agradável de acompanhar.

Nota: 7/10

Diana Sampaio.