Pensavam que o vosso website preferido não ia fazer reviews da série que vos está a viciar? Wrong! A pedido de muitas famílias (e por vontade nossa) apresentamos aqui a review dos dois primeiros episódios da nova série que tem dado que falar. Antes de começar, tenho de afirmar que vai ser complicado saber os nomes das personagens todas, são toneladas! Mas vou esforçar-me para que, nas reviews dos próximos episódios, sejam mencionados todas as personagens que merecem destaque!

A série decorre num cenário apocalítico: há 97 anos a terra foi devastada por uma guerra nuclear que aniquilou a espécie humana. Os únicos sobreviventes foram os astronautas e cientistas que estavam nas estações espaciais que, mais tarde, se uniram e criaram The Ark, o último reduto onde sobrevive a humanidade (ou não!). Estando Ark sobrelotada, cheia de problemas mecânicos e com escassez de alimentos, qualquer delito é punível com pena de morte. Por isso, 100 adolescentes criminosos (adjetivo muito questionável), tidos como dispensáveis, são enviados para a Terra para verificar se o planeta se tornou habitável.

Na nave fica Abby a controlar os sinais vitais dos 100, mas alguns deles estão a retirar as suas pulseiras deliberadamente. Isto para que os que ficaram na nave pensei que estão a morrer e a Terra não é ainda habitável. Entretanto descobrem que o Chefe Jaha foi baleado, mas Abby salva-o (mesmo gastando mais recursos dos que pode usar em cada humano). O (malvado) conselheiro Kane prende então Abby e condena-a à morte. Mas Jaha aparece e impede que tal aconteça.

Entre os 100 temos Clarke (filha da médica/conselheira Abby), Wells (filho do “chefe” Jaha), Jasper, Finn, Octavia e o irmão Bellamy. Na descida para a Terra dois adolescentes morrem. Assim que aterram, Octavia, que viveu toda a sua vida escondida, é a primeira a sair da nave e grita: We’re back, bitches! Após 97 anos, a humanidade regressa ao seu planeta (ou não!). Bellamy assume-me como líder (daqueles menos bons) e nota-se que os 100 vão ter uma convivência muito complicada! Entretanto Clarke organiza um grupo para ir buscar alimentos a Mount Weather (onde se situa uma antiga base militar), é aqui que Finn demonstra interesse na “princesa”, mas poucos querem ir. Pelo caminho, a desinibida Octavia vai nadar e é mordida por uma serpente aquática gigante, mas é salva pelos colegas. Jasper, para demonstrar a sua valentia, voluntaria-se para ser o primeiro “Tarzan” a atravessar aquele rio mortífero. Quando atravessa, é atingido por uma lança! Afinal os 100 não estão sozinhos na Terra!

O piloto não foi tão fantástico como prometido, mas foi bom! A história é muito boa e, por isso, tem potencial para ser uma excelente série. A banda sonora é, na minha opinião, muito boa: Radioactive dos Imagine Dragons? Like it!

Nota: 8.5/10

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Já repararam que a nossa série divide-se igualmente em dois cenários bem distintos: The Ark, um local muito high tech e a Terra, onde os 100 nem utensílios básicos têm. Para não haver confusões, começarei por descrever o que se passou na Terra e, posteriormente, na nave.

No grupo dos 100, continuamos a ter Bellamy armado a afirmar-se como líder. Odeio aquela estupidez em que ele defende que não há regras, mas depois cria uma data deles! Parvo pá! Por outro lado, ele tem uma faceta muito afetuosa com a sua irmã Octavia. Não nos podemos esquecer que Jasper foi capturado e, por isso, Clarke é a única a querer ir resgatá-lo. Com ela vão Wells (que a adora, mas ela não o suporta), Finn, Bellamy (para manter a sua reputação de durão corajoso), entre outros. Bellamy deixa claro que Atom ficará a cuidar de Octavia. Ninguém lhe poderá tocar! Entre turras e conversas, Octávia corre atrás de uma borboleta florescente até chegar a um lugar repleto delas (muito Pandora do filme Avatar)! Atom encontra-a e “rola um clima”. Voltando ao grupo principal: os nossos salvadores encontram Jasper, resgatam-no daquela armadilha deixada pelos terrestres e Wells, com a arma de Bellamy, mata vários animais selvagens parecidos com panteras, caçaram a sua primeira refeição!

Entretanto na nave, Abby está preocupada com a falta de comunicação com os 100. Por um lado temos a médica a defender que os 100 podem estar bem e a tentar compreender a razão pela qual as pulseiras estão a ser desativadas e por outro temos Kane a referir que a terra não é viável. O estado da nave começa a ser apresentado aos poucos: o sistema que transforma o dióxido de carbono em oxigénio está seriamente afetado, demora seis meses a ser reparado… Mas só existe oxigénio para quatro meses! Para que o oxigénio aguente esses seis meses, têm de eliminar 209 pessoas. O assunto vai a conselho: Abby defende que não se deve eliminar essas pessoas até terem notícias da Terra, Kane defende que se devem eliminar imediatamente essas pessoas. Há empate e nova reunião em dez dias! Abby tem dez dias para provar que a terra é habitável! Nota-se que Jaha e Kane não são os melhores amigos, terá Kane ajudado/pedido a Bellamy para alvejar o seu inimigo? É aqui que Raven ganha destaque: a brilhante mecânica, descobre que o seu namorado foi enviado para a Terra, aceita o desafio de Abby em compor uma velha nave de transporte para ambas regressarem ao planeta!

O episódio foi porreirinho, estava à espera de mais ação e nova informação para compreender melhor o que se passou e o que se vai passar. Resumindo: gostei…

Há tantas questões ainda por responder! Ficam aqui algumas: quem é o misterioso homem mascarado que vigia os 100? Como sobreviveram humanos tanto tempo num planeta radioativo? Qual o motivo da desavença entre Wells e Clarke? Repararam que Finn fez um objeto metálico para Clarke, será ele o namorado que Raven (por causa do colar que ela tem) tem na terra? Irá a nave de Abby voltar a voar?

Nota: 8.5/10

Rui André Pereira