Carter conta a história de Harley Carter, um ator que regressa à sua terra natal após ser traído pela esposa, o que o leva a um muito público confronto com o amante.
Carter é uma estrela de televisão que interpreta um detetive numa série. Ironicamente, quando chega à cidade que o viu nascer, descobre que um dos caseiros da sua propriedade foi acusado de homicídio. Para tentar provar que o homem que o criou é inocente, Carter veste o papel de detetive na vida real. Enquanto isso, reencontra dois amigos de infância, a Detetive Sam Shaw e Dave Leigh, que também entram na investigação.
O episódio decorre da maneira típica das séries policiais, mas é engraçado ver Harley apontar as diversas etapas de um episódio criminal.
Gostei de Jerry O’Connell (que bom vê-lo num papel principal!) e creio que tem um excelente química com Sydney Tamiia Poitier. E que bom voltar a deparar-me com Kristian Bruun, o meu Donnie querido de Orphan Black. Creio que temos aqui um excelente trio. Já para não falar dos caseiros japoneses, Dot e Koji, que dão humor a tudo. Por muito que seja contra armas, Kot e a sua espingarda são um ponto alto na série!
Carter já não é a primeira série a apostar em séries policiais com personagens que não são polícias. Veja-se os casos de Castle e The Mentalist. No entanto, com ambas as séries extintas, porque não voltar a apostar no género? Creio que hoje em dia as cadeias de televisão andam a tentar demasiado, com séries mais arrojadas e que nos deixam agarrados ao pequeno ecrã. Onde andam os CSI? Essas séries maravilhosas que parávamos para ver num domingo à tarde quando não há nada para fazer, em que não precisamos de ver mil episódios anteriores para saber o que está a acontecer e que não nos fazem pensar muito. Estamos ali quarenta minutos entretidos e no relax. Às vezes é mesmo disso que precisamos.
Carter não é Game of Thrones, The Handmaid’s Tale, Legion ou The Walking Dead. É mais um This Is Us, que volta às origens, à simples vida humana, mas não com tanta qualidade. Uma fresca série de verão para ver quando chegamos a casa.
Maria Sofia Santos