Em 1485, o Rei Richard III é morto na Batalha de Bosworth. A sua sobrinha e amante, Elizabeth de York (Jodie Comer), ou Lizzie, fica devastada com a sua morte, mas é informada que Henry Tudor (Jacob Collins-Levy), o conquistador, e próximo rei de Inglaterra, espera casar com ela, unindo assim as duas casas e terminando a longa Guerra das Rosas entre a casa de Lancaster e a casa de York. Como rainha, Lizzie poderá assegurar a segurança da sua mãe, Elizabeth Woodville (Essie Davis), e irmãs, assim como do resto da família.
Já na corte, Cecily (Suki Waterhouse) tenta chamar a atenção de Henry, para grande desagrado de Lizzie e do próprio Henry, que a acusa de falsa lealdade para com a irmã. Cecily remete-se ao seu lugar, mas sempre invejosa de Lizzie.
A mãe do rei, Margaret (Michelle Fairley), insiste para que o filho engravide Lizzie antes do casamento para ter a certeza de que esta é fértil e quando Henry se mostra relutante, Margaret vai ter com Lizzie e tenta convencê-la. O que Margaret não sabe é que Henry e Lizzie já se envolveram, mesmo contra a vontade de ambos, e a princesa já está grávida.
Lizzie planeia abortar e procura ajuda e conforto na prima Maggie (Rebecca Benson), que a única coisa que deseja é manter o irmão Teddy, o jovem Conde de Warwick, a salvo, mas a sua mãe descobre tudo e pede a Lizzie que case com Henry e as mantenha a salvo.
Enquanto isso, Elizabeth Woodville tenta descobrir, com a ajuda de um fiel empregado, se o seu filho, um dos pretendentes ao trono que poderá vir a fazer frente a Henry Tudor, chegou em segurança ao seu destino. Ao receber uma resposta incerta e ao descobrir que Margaret mandou assassinar todos os rapazes que fossem encontrados na propriedade de Tudor, Elizabeth usar uma raiz de mandrágora para entrar nos sonhos de Margaret e fazê-la temer o regresso do seu filho, afirmando que os rapazes que ela mandou matar não eram os seus verdadeiros filhos, pois estes foram trocados por filhos de empregados para sua própria segurança.
No final, Lizzie decide manter o bebé e casar com Henry. Apesar da insistência de Margaret em tratar de tudo, Lizzie insiste em escolher o próprio vestido. No dia do casamento, a princesa veste-se de vermelho e azul e Cecily diz-lhe que ela parece uma prostituta. Lizzie afirma-se uma prostituta e uma mártir e que, apesar de casar com Henry, considera-o o culpado da morte do seu amado, pai e irmãos e que nunca lhe será leal. Mais tarde, Henry e Lizzie deitam-se sob os olhares atentos de todos, mas quando as portas fecham, Henry recusa-se a dormir novamente com Lizzie, mas assegura-se de que ninguém duvide da sua honra.
Uma adaptação do livro de Philippa Gregory, The White Princess, relata o difícil processo de transição da casa de York para a casa dos Tudor e navega pela perturbada e traiçoeira vida na corte inglesa onde os corações estão divididos entre diferente lealdades.
Jodie Comer está fantástica como Lizzie, a princesa, mais tarde rainha consorte de Inglaterra. Durante todo o episódio mostrou-se fogosa e verdadeira consigo mesma e com os que ama, incapaz de dar uma real oportunidade a Henry. Mas será que com o nascimento do filho os seus princípios se irão manter?
Jacob Collins-Levy é uma verdadeira aposta para o papel de Henry Tudor, conseguindo transparecer um rei decidido, mas ao mesmo tempo inseguro de si mesmo. Henry é duro e desconfiado de Lizzie, mas o futuro para ambos poderá revelar-se diferente do que eles esperam.
Michelle Farley e Essie Davis, duas gigantes da representação, enfrentam-se agora no pequeno ecrã como mães do Rei e da Rainha, com apenas ódio a uni-las. Farley está muito bem como a recatada Margaret, devota a Deus e ao filho, assim como à missão de o manter no trono. E Essie não ficou atrás como a magoada, mas guerreira Elizabeth, que fará de tudo para proteger as filhas e vingar os filhos e a casa York.
Um ótima aposta da Starz com apenas oito episódios que promete deixar os espectadores rendidos!
Beatriz Pinto