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[Contém spoilers]
E o regresso aguardado para este episódio sempre era o de Leah, como eu pensava. Mas não da forma como eu esperava, confesso! Julguei que apareceria como paciente, já que foi expulsa do programa de cirurgia, mas não! A outrora incompetente Leah trabalhou muito para melhorar e agora parece que se tornou uma grande cirurgiã em potência. Inspirada pelo talento de Maggie Pierce, Leah esforçou-se por se tornar a melhor e pretende aprender com Maggie a tornar-se cirurgiã cardiotorácica. Até não desgostei da ideia. Mas, por favor, pode não ser ela a nova namorada de Arizona? Isso seria… não digo estranho, embora pudesse sê-lo, mas… Pode não acontecer? Pretty please?
No centro do episódio estiveram novamente Alex e Amelia. Não é coincidência que os episódios aumentem significativamente de qualidade quando Amelia é figura de destaque. Caterina Scorsone faz sempre um excelente trabalho em momentos dramáticos e a verdade é que Amelia tem uma storyline muito interessante, principalmente para quem viu o background em Private Practice. Confirma-se que sempre foi alívio o que Amelia sentiu ao descobrir que afinal não estava grávida. Ela sofreu tanto com a perda do bebé… E ninguém sabe o que aconteceu, além de Addison, restantes amigos de L.A. e, agora, Alex. Não vai ser fácil contar a Owen, mas é importante. Principalmente porque ele quer muito ser pai e talvez ela nunca esteja preparada para tal. Mas não há motivos para ele a odiar ou rejeitar por isso! Simplesmente é um segredo que ela não devia manter, para bem da relação. Ele devia saber. Aliás, mais alguém devia saber. É um fardo muito pesado para ela suportar sozinha. Ela parece tão nova, tão jovem, mas tem uma bagagem enorme. E a perda deste paciente vai marcá-la certamente. Bolas, detesto quando morrem crianças!
A vida continua a não estar também muito fácil para Alex, embora sem grandes desenvolvimentos na vida pessoal. Foi marcada uma data para o julgamento, coisa que deverá acontecer em breve. No campo profissional, continua confinado à clínica e aparecem-lhe sempre casos interessantes. Se bem que desta vez o caso foi ele quem o arranjou. Também detesto quando mulheres grávidas têm doenças graves e morrem ou então morrem os bebés. Mas foi difícil arranjar um cirurgião para dar uma vista de olhos ao caso e Bailey andava a ser pressionada por Catherine para mandar Alex embora. Não gosto nada de Catherine, mas apoio o ponto de vista dela de que parece muito mal ter um médico na situação (criminal) de Alex a trabalhar para o hospital. E concordo que Bailey tem tomado decisões moles, nomeadamente no caso de Ben. Disse-o na altura e digo-o agora. Só que Catherine deixou uma parte da questão de lado e lembrou-se que talvez o problema seja a forma como os médicos estão a ser ensinados. Mal, pelos vistos! É essa a razão para cometerem erros e precisarem de segundas oportunidades. E insinuou que o problema podia estar em Richard, não foi? A sério, mas esta mulher só arranja sarilhos! E não estamos a falar de medicina? Nem sempre a solução é aquela que está à vista, não é algo simples e inequívoco como 2+2 serem 4. É claro que há que apostar na formação destes jovens médicos, mas erros irão sempre acontecer. O que será que vem aí? Boa coisa não será!
Pequeno aparte antes de terminar: adorei a cena final de Alex com Meredith, ele a pedir à amiga que aos domingos se juntem todos (eles, as crianças, Maggie e Amelia) para comerem waffles. É uma forma de ele ter algo bom. Algo de bom que o ajude a ultrapassar a ideia de que pode ir para a prisão. E gostei também muito da parte em que ele intercedeu por Amelia.
Diana Sampaio
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