[Contém spoilers]
Depois de na semana passada termos tido um episódio muito focado em dois dos personagens principais, desta vez o foco foram os pacientes. “My Next Life”, que é uma espécie de regresso às origens, só vem provar que estes episódios podem ser bastante bons.
Regressos às origens porquê? Lembram-se de Katie Bryce, a primeira paciente de Meredith? Logo no primeiro dia de internato? A que o Derek operou a um aneurisma? Essa mesmo! Katie está de volta, com um novo aneurisma, mas muito mais difícil de operar que o anterior. A sério, foi bom recordar o início de tudo! Se, para Meredith, o seu primeiro dia como interna e a primeira paciente foram marcantes, para nós, fãs da série, o primeiro episódio é-o também. Até tivemos direito a ouvir de novo “Into the Fire”, já um clássico na banda sonora de Grey’s Anatomy.
A operar Katie tivemos então Amelia. Acho que a personagem está a voltar àquilo que era, está a tornar-se de novo a Amelia que eu adorava em Pratice Practice. Fala demais, partilha demais (também a Callie), apesar de todos os problemas consegue ser uma pessoa divertida (a sério, mas quem é que consegue estar assim tão bem disposta logo de manhã?) e é uma excelente cirurgiã. Às vezes duvida das próprias capacidades e tem medo de fazer asneira, mas só porque não é arrogante ao ponto de pensar que vai tudo correr bem. Um pouco de medo na quantidade certa nunca foi mau para um cirurgião, torna-os cautelosos.
Meredith não conseguiu acompanhar muito o caso de Katie (a não ser pelas atualizações de Penny) porque estava demasiado ocupada com a sua própria paciente. O caso de uma mulher que tinha finalmente derrotado o cancro, mas que estava a desenvolver uma sépsis. Foi necessário chamar Nathan para operar, mas a paciente não sobreviveu à cirurgia. Ao menos a senhora conseguiu voltar a falar com o filho antes de morrer.
Descobrimos ainda os pormenores que nos faltavam sobre a morte da irmã de Owen. A sério, mas esta gente não se põe mesmo no lugar dos outros! Então Owen acha que devia ter sido Nathan a ir naquele helicóptero e não a irmã. Hum, vamos pensar na altura em que Owen colocou seis médicos num avião e dois deles acabaram mortos e outra ficou sem a perna? Foram acidentes! Por muito difícil que seja lidar com a morte, especialmente com a de alguém de quem gostamos, não podemos andar a atribuir culpas aleatoriamente.
Ora, com Meredith e Amelia acaba por ser um pouco a mesma coisa. A relação daquelas duas é muito estranha, cada vez tenho mais dificuldade em perceber o que é que tem de ser perdoado a Amelia. A sério que às vezes não entendo Meredith. Pronto, não façam as pazes nunca, já não quero saber.
Apesar de o episódio ter vivido muito dos casos dos pacientes, tivemos alguns momentos engraçados. Graças a quem? Primeiro, Arizona, que se tornou um bocadinho slut. Gosto tanto disto! Mas ela vai sair com quantas mulheres? Quero ver, por favor. Ouvi-la fazer do assunto com Richard não é, de longe, suficiente. Maggie e De Luca também continuam com a sua dinâmica, sempre divertida, agora com um novo ingrediente: Webber sabe dos dois.
É bom que a série tenha este lado mais leve para contrabalançar com o resto. Resultou de forma perfeita neste episódio, que foi, sem dúvida, o melhor desde que a série regressou de hiato. Espero que continue assim.
Considerações rápidas:
Diana Sampaio
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