[Contém spoilers]
Um grupo de crianças foi ao Grey Sloan Memorial Hospital fazer uma visita de estudo. Com a curiosidade natural da idade, ficaram fascinados com o trabalho que ali se faz, coisas nojentas incluídas, claro. Até eu acho incrivelmente fixe. Bolas, também quero fazer uma visita a um hospital. E já agora, não se esqueçam dos médicos jeitosos. Estou habituada a elevados padrões graças a esta série.
Seguindo em frente, enquanto a visita decorria, chegaram uma série de feridos, resultado de um tiroteio entre a polícia e assaltantes de um banco. Os vários polícias feridos trouxeram trabalho acrescido aos nossos médicos, mas o facto de um dos responsáveis pelo assalto ser um miúdo de 15 anos foi o que chocou toda a gente.
E isto levanta algumas questões importantes, que já em situações semelhantes a série tinha levantado: como médicos que fizeram um juramento, comprometem-se a dar o melhor pelos seus pacientes, independentemente de quem sejam esses pacientes e o que tenham feito. Faz todo o sentido, os médicos não têm a função de juízes, não têm o dever (nem o direito) de decidir culpados ou inocentes. No entanto, esquecendo a parte de serem médicos, se nos lembrarmos que, antes de mais, são pessoas, não pode ser fácil estarem a salvarem alguém que causou a morte de outros.
Com Derek de volta, uma vez que Amelia é a chefe de Departamento de Neurocirurgia, o irmão tecnicamente vai trabalhar para ela. Isto vai ser divertido! Derek e o seu grande ego, a trabalharem para a jovem Dr.ª Shepherd. A sério, vai ser divertido! Mas olhem lá, este hospital deve ter alguma espécie de recorde dos mais jovens médicos de sempre a chefiarem especialidades.
Derek está decidido que a família é tudo aquilo de que precisa. Grandes cirurgias ou projetos ambiciosos não lhe fazem falta, tudo o que quer é ver os filhos crescerem. Não me acredito é que isso seja suficiente durante muito tempo, mas a ver vamos.
Gostei do momento dele com Amelia. Não me pareceu forçado, como me parece tantas vezes. O que para mim não faz sentido é isto: se Amelia ‘fugiu’ de L.A. porque o namorado a pediu em casamento, porque é que vai agora envolver-se com Owen, principalmente se já está a apaixonar-se por ele?
Quem já estava a ficar ‘apanhadinha’ era Stephanie, por um dos professores que foi acompanhar os miúdos na visita de estudo. O tipo era giro, andaram para ali na conversa, aos sorrisos e ela acabou por lhe propor que bebessem um copo. Só que, afinal, o professor não era professor, era um simples acompanhante de apenas 17 anos. Se as coisas avançavam mais, Steph ainda se via com problemas com a polícia por envolvimento com um menor. O que Jo a gozou! Mas, em defesa de Steph, o tipo parecia perfeitamente ter mais de 20 anos.
Muito menos anedótica foi a situação de Callie, que foi convidada para jantar por um dos polícias que tratou. Ficaram de se encontrar dez dias depois, quando ele fosse ao hospital tratar do seu ferimento, mas isso não é um encontro. Parece-me que ele vai ter de convidar outra vez. Será que a Dr.ª Torres vai voltar a sair com homens? Não estou nada é satisfeita por ele ser polícia. Já estou a precipitar-me e a fazer grandes filmes, mas imaginem que as coisas até avançam para uma relação séria? Com o azar que a Callie tem e com a profissão de risco dele, vai ser desgraça à certa, já estou a imaginar!
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Nota: 8/10
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Diana Sampaio.
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