Grey’s Anatomy – 11×13 – Staring at the End
| 28 Fev, 2015

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JESSICA CAPSHAW, GEENA DAVIS

11×13 – Staring at the End

[Contém spoilers]

Este episódio permitiu que três personagens fossem as “estrelas”. No centro de todas as atenções está Nicole Herman, que adquiriu uma importância tão grande ao longo da temporada ao ponto de ter sido ela a narrar este episódio. Com o seu tumor raro e impressionante a crescer-lhe depressa no cérebro, o seu tempo está muito bem contado até ser necessário operar.

É aí que entra Amelia Shepherd, que se for bem sucedida e remover o tumor de Herman por completo, fará certamente história na medicina. Deixará certamente de ser a “outra Shepherd”, o seu nome deixará de ser associado por arrasto ao do irmão e ela poderá finalmente brilhar sozinha. Pelo menos é isso que ela sente.

Além da responsabilidade de salvar a vida de uma pessoa, Amelia tem o hospital – e a comunidade médica em geral – de olhos postos nela. Realiza palestras no auditório para dar a conhecer a complexidade daquilo que se prepara para fazer e a audiência assiste deliciada, contente por ser testemunha de algo com tanta importância. Não menos importante do que isso, ao salvar Herman, Amelia estará a dar a muitos bebés a possibilidade de terem uma vida. Caso a cirurgia de Herman não corra bem, será Arizona quem terá de se chegar à frente. Será ela a responsável por continuar o trabalho e o legado daquela que primeiro foi sua mentora e de quem se tornou agora amiga.

Esta Herman que era detestável no início tornou-se uma personagem pela qual torço, dou mesmo por mim a desejar que sobreviva, porque até comecei a gostar dela. Pode ser uma mulher dura, mas não tem mau coração e sentia-se sozinha, não tinha muito a que se agarrar e portanto era-lhe mais fácil ser amarga e descarregar em Arizona. Só que Arizona recuperou muita da sua personalidade original da 5.ª temporada, quando era toda sorrisos e fofura. E também se pode dizer sobre Arizona que ela é o tipo de pessoa que se preocupa e que não gosta de desistir dos outros e foi isso que fez com Herman. Esteve lá para ela e acabou por evoluir dali uma amizade bem engraçada, que deixa Callie intrigada.

Callie sente-se curiosa com aquela relação entre a ex-mulher (é justo chamar as coisas assim) e a mentora. Callie é outra que não é capaz de não se preocupar e mesmo não estando com Arizona, continua a importar-se com o que se passa com ela. No entanto, acho que Callie além de preocupada, estava a tentar perceber qualquer coisa. Talvez se a relação de Arizona e Herman não passa de uma relação profissional e de amizade. Às vezes não consigo perceber o que vai na cabeça de Callie (desconfio que muitas vezes nem a própria sabe), mas ela tem piada.

Pela primeira vez em muito tempo, senti-me a viver o episódio com intensidade. Senti medo pelo que está para vir: pela vida de Herman; pela carreira de Amelia; por Arizona, que pode vir a perder uma amiga… Há muita coisa em jogo e para a semana há uma cirurgia a fazer. Amelia Shepherd terá na mesa de operações o maior desafio da sua carreira. Eu sei que ela está à altura, que é uma cirurgiã brilhante que não se devia sentir na sombra do irmão, mas muita coisa pode correr mal. Coisas que não dependem da sua perícia… Caprichos de um tumor desafiante que mais nenhum médico se atreveu a tentar exterminar.

Estou ansiosa pela semana que vem, para saber como vai correr e fingers crossed. Já agora, que venha um episódio tão bom como este, porque este foi realmente muito bom!

Nota: 9/10

Diana Sampaio.

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