[Contém spoilers]
Tudo acontece no seguimento das histórias focadas no episódio anterior. Temos apenas a inclusão de novos casos médicos, claro.
Meredith, Bailey e Maggie veem-se no caso de uma paciente com um tumor grave, tão grande que cresce a uma velocidade extraordinária. Assim sendo, é necessária uma abordagem extraordinária e Meredith lembra-se de usar a impressora 3D para terem uma visualização completa do tumor e poderem estudá-lo melhor. Acho aquela impressora e as suas funções impressionantes. A tecnologia não para de nos surpreender!
Também de volta de um tumor ‘impossível’ (não costuma haver muitos impossíveis para os nossos cirurgiões) está Amelia, que reúne esforços para poder salvar a Dr.ª Herman. Só que a cirurgia que vai envolver a extração deste tumor é algo tão complexo que ninguém o compreende, exceto a própria Amelia.
Sem pressão nenhuma, claro, a Dr.ª Herman tem um batalhão de cirurgias em vista para treinar Arizona, o que se traduzirá em muitas vidas de bebés salvas. Se Amelia falhar e não salvar Herman, menos bebés serão salvos. Não interessa, a Amelia é capaz, eu acredito!
Entretanto, há sempre espaço para as personagens falarem um bocadinho sobre as suas vidas pessoais e Amelia, Bailey, Maggie e Meredith partilham experiências. Esta parte agrada-me especialmente porque quero ver Mer a estabelecer uma ligação com a irmã e também com a cunhada. Ao início é difícil para ela, mas acaba sempre por chegar lá.
Além disso, Alex não parece estar à altura de substituir Cristina como ‘pessoa’ da Mer e não digo isto como uma crítica. Simplesmente Alex tem limites, Cristina e Meredith não tinham. Ainda se lembram das duas a dormirem com o Derek na mesma cama? Pois, não é coisa que se esqueça!
A lidar com questões pessoais estão também Callie e Owen, que percebem que não estão preparados para voltar a sair com outras pessoas depois de Arizona e Owen. E Callie não é por falta de oportunidade! A tipa que se meteu com ela até era gira e parecia simpática… E foi tão engraçado ver Callie ficar sem jeito, feita miúda. Já tinha saudades de momentos deste género, mesmo à Callie!
No entanto, acho que Callie faz bem em manter-se sozinha por agora, sem as pressões de uma relação. Que aproveite este tempo para ela, para estar com a Sofia, para se dedicar ao trabalho… O resto virá depois, quando ela estiver preparada. Também acho que quando ela considerar voltar a sair com alguém que não o faça com alguém ligado ao hospital e de preferência que também não conheça no Joe’s. Só por uma questão de originalidade e porque aquele hospital está amaldiçoado de alguma forma, só pode! Just kidding (ou talvez não).
Agora sim, April e Jackson. Não há como esquecer a storyline destes dois por esta altura. Também a forma como isto se desenvolve no momento se assemelha mais àquilo que eu esperava: April sem saber o que fazer e Jackson a ser prático, a querer que planeiem as coisas. Compreendo a reação de April, mas concordo com Jackson. A situação já é suficientemente complicada de lidar, ainda para mais se eles não discutirem o que fazer.
Espera-se o resultado de testes para saber se é osteogénese imperfeita de tipo 2 ou 3. Ambos são bastante graves, mas o 2 é pior e Jackson fala em aborto se se verificar ser este o tipo. April não concorda com isto e quer que aceitem o filho, seja como ele for, durante o tempo que ele puder viver.
Todo o ideal dela é muito bonito, a sério que é, mas eu não posso deixar de concordar com Jackson, tenho vindo sempre a concordar com ele nestas questões. Seja como for, isto não vai ser nada fácil para eles. Nada mesmo e nem quero ver o que aí vem. Bebés com fraturas terríveis, cujos ossos se podem partir simplesmente com o abraço dos pais!
É muito cruel, mas na próxima semana já saberemos o que os espera. Este foi sem dúvida um episódio bem mais interessante do que o anterior, daqueles em que não olho para o relógio para ver quanto tempo demorará a acabar.
Nota: 7,5/10
Diana Sampaio.