[Contém spoilers]
O episódio que marca o regresso de Grey’s Anatomy do hiato faz aquilo que se espera, que é pegar nas pontas soltas que foram deixadas. Derek foi embora para DC (e eu que estava convencida que ele nunca iria até ter lido notícias em contrário) e deixou Meredith; tal como Jackson, também April já sabe que o bebé que espera tem osteogénese imperfeita; a Dr.ª Herman já descobriu que Amelia e Arizona andaram a mexer no processo dela…
Entretanto, como de costume, cada um tem de lidar com os seus próprios dramas pessoais enquanto se ocupa dos pacientes. Dá entrada no hospital um grande número de pessoas, todas envolvidas num acidente provocado por uma mulher que levava dois filhos no carro. Aquilo que se sabia, fazia adivinhar que a mulher, por qualquer motivo, tivesse decidido cometer uma loucura. Resultado, estava toda a gente a passar-se com isso porque ninguém quer ser capaz de imaginar que uma mãe é capaz de magoar os filhos.
Voltando aos nossos personagens… Meredith já nos mostrou ser uma mulher capaz de lidar com os problemas e mais uma vez prova-o. Sim, ok, o Derek foi embora, mas ela aguenta-se e procura uma solução: uma ama. Alguém que tome conta dos miúdos quando ela não puder e que compreenda que quando ela não está presente é porque não pode. Ela precisa de uma pessoa, ponto final, e precisa de uma pessoa sólida que esteja lá para ela. Aquela pseudo-reconciliação via telefone com o Derek não me convenceu nada. Basicamente nesta série toda a gente devia fazer terapia conjugal, a sério!
No meio de toda a desgraça à volta de April, ainda bem que se lembraram de a juntar numa cena com Callie.
Callie: “I’m the queen of taking my personal crap out on other people”. Especialmente gosta de descarregar na April, como já tem acontecido várias vezes. Era precisamente nisso que estava a pensar quando ela o disse! Mas agora a sério, April vai questionar a fé dela em Deus? Era isso que ela estava a fazer, certo? Nunca teria imaginado April nessa situação, mas acho uma excelente ideia para o enredo.
Amelia e Arizona metidas em sarilhos, já que a Dr.ª Herman não gosta nada que violem a sua privacidade. Deviam-lhe ter dito que todos se metem na vida de todos naquele hospital! Claro que a médica não quer morrer, o único problema dela é que não quer voltar a ter esperanças para estas serem destruídas novamente. Eu se fosse a ela dava-me por satisfeita por estar nas mãos da Dr.ª Shepherd.
Só um aparte antes da nota final, mais alguém não consegue deixar de olhar para os olhos da Stephanie? Pode haver ali muitos pares de olhos verdes e azuis, mas aqueles olhos grandes castanhos da Stephanie são sem dúvida os mais bonitos do elenco.
A nota é baixa não pela falta de qualidade do episódio em si, mas porque dei por mim a achar que o episódio nunca mais acabava. Não é algo que me costume acontecer nesta série!
Considerações finais:
Nota: 6/10
Diana Sampaio
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