Bem, com Grey’s Anatomy, já me habituei a não ter as expectativas muito elevadas porque nunca nada do que eu quero acontece. Este episódio foi mais ou menos assim. Primeiro, tenho que gritar com a April. A SÉRIO? A SÉRIO, APRIL? Deixas-me assim o Matthew pendurado no altar?
Deixou. Deixou e fugiu com o Jackson. Foi a cena de abertura. Pensei que fosse ela a imaginar e que as coisas não tivessem acontecido de forma tão ‘palerma’, mas com Jackson e April é sempre tudo assim -.- No final do episódio, dou por mim a olhar para o dedo anelar de April e ela tem lá enfiado um anel. Logo a seguir é revelado um flashback que nos dá a conhecer que eles se casaram. April foi prática, já que tinha vestido de noiva, deu-lhe uso.
Stephanie, como outra coisa não seria de esperar, estava de rastos. A humilhação pública no ‘casamento’ foi um golpe duro e valeu-lhe o apoio da Jo e da Leah nas semanas seguintes. A sério que até gosto bastante da amizade destas três.
O que eu não aprecio é a tentativa na escrita deste episódio de nos fazer torcer pelos internos ao invés de pelos assistentes. Refiro-me ao momento em que Leah diz a Steph que elas deviam fazer algo em relação ao facto de terem sido ‘usadas’ pelos assistentes por eles terem dormido com elas. Não adianta tentarem fazer-me passar para o lado dos novos internos, não vai resultar. Eu sei que eles são os ‘novos’ Meredith, Cristina, Alex, whatever, mas a verdade é que não são eles. E foi com os outros que eu me viciei na série, serei sempre fiel aos assistentes.
O Alex é um coração mole. Mas pior que isso, é que ele se tornou um bocado idiota com esta história toda do pai. O pai é uma besta que ele odiou toda a vida, mas agora que está a morrer já se sente capaz de estar lá para ele? O homem devia ter morrido sozinho, era o que merecia. E espancar o Shane porque ele fez asneira com o paizinho? Poupem-me a história do filho bonzinho!
Outro tão meu característico ‘a sério?’! Mas agora o Owen ainda gosta da Cristina? Quer dizer que esta história com a Emma se vai tornar uma coisa à April/Jackson/Matthew? Não me façam isto à Emma que ela é um amor e eu quero-a na série por muito tempo!
Agora as partes que me interessaram minimamente e que não tornaram o episódio um verdadeiro flop.
Muito engraçado os internos a acharem o Ben um velho 😛 Muito engraçado a Bailey a tratá-lo como uma criança 😛 Vai ser giro ter Ben como ‘aprendiz’ também 😀
A Mer e a Cristina a serem amiguinhas outra vez. Awwww *.* Fico contente. E não resisto a achar ‘deliciosa’ a forma como a Meredith e o Derek andam às turras. Ela está zangada, mas vai correr bem e está a ter piada. Com eles não preciso de me preocupar que as coisas não dêem certo, porque dão sempre e isso agrada-me. Tem de haver alguma coisa estável nesta série.
Callie e Arizona! As minhas meninas casmurras que não é desta que se sentaram a conversar. E não me parece que depois deste episódio de regresso o façam. Mas eu queria (so badly) que conversassem e elas precisavam, mas tenho de me contentar com a forma como as coisas ficaram. Ainda houve um momento entre elas que me fez ficar toda awwwwwwwwwwwn. Elas vão sair do apartamento e comprar uma casa, mas a Callie estava com medo de que passado o entusiasmo da novidade da mudança, a Arizona perdesse o entusiasmo ao perceber que a mudança continuava a incluir a Callie. A Callie traduziu perfeitamente as minhas preocupações. Obrigada por isso, Callie. E obrigada Arizona pela resposta fofinha. Ela disse que naquela casa nova não ia ver uma casa de banho onde a Callie tinha tido de a arrastar para o chuveiro porque ela não conseguia e não teria de ver um quarto com uma cama articulada.
Eu compreendo perfeitamente e esta mudança faz todo o sentido, mas vou ter saudades daquele 502, o apartamento onde tanta coisa aconteceu.
Só não vou dar uma péssima nota ao episódio pelas coisas boas, porque as outras foram realmente desinteressantes.
Nota: 6,5/10
Diana Sampaio.