Grey’s Anatomy – 10×08 – Two Against One
| 08 Nov, 2013

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grey's anatomy two against

10×08 – Two Against One

Como é a primeira vez que estou a fazer uma review de Grey’s Anatomy, há umas coisas que precisas de saber: sou uma fã ligeiramente obcecada, costumo ignorar a análise de algumas das questões médicas, sofro com as personagens e a minha preferida é a Callie. Já sabes, se alguma vez levar isto de forma demasiado pessoal, eu avisei. Ah, e normalmente deixo a parte que mais me interessa para o fim. Aqui vai então.

Tinha havido bastante mistério à volta deste episódio. Não saíram fotos promocionais (coisa inédita desde que me lembro, pelo menos) e até ontem à noite, tinha saído apenas um sneak peek. É caso para dizer que muita gente (eu claro, incluída) estava já em pânico com o que pudesse acontecer. Mas não havia grandes motivos para temer o episódio, a verdade é essa.

Bailey está a ficar paranóica. A personagem sempre me aborreceu e no episódio de ontem não houve excepção. Está paranóica em casa, na sala de operações… Alguma coisa lhe reavivou o ‘trauma’ causado pelos pacientes que ela operou e que morreram com infecções. Lamento dizê-lo, mas de alguma forma o regresso de Ben a Seattle parece ter despoletado isto.

O Dr. Webber começa finalmente a recuperar. Os internos andam de volta dele, a ouvir histórias que o mentor tenha para lhes contar. Num quarto próximo, o antigo chefe tem uma colega paciente faladora e que gosta de se meter com ele. Richard salva o dia quando ela desmaia no corredor em frente ao quarto dele. Ainda bem, estou com vontade de vê-lo de volta ao trabalho.

Derek e Jackson passeiam-se pelo hospital. Jackson rejeita a ajuda de Leah em casos menores porque não se habituou ainda à ideia de que agora ele é uma espécie de ‘professor’ e tem de deixar os internos porem mãos ao trabalho para aprenderem. Mais experiente como assistente, Derek aconselha-o e Leah ganha oportunidade de fazer alguma coisa.

April e Matthew fizeram um teste de compatibilidade e obtiveram uma pontuação de 90%. Ainda bem, não queria que April tivesse que repetir mais um teste. É inegável que os dois são queridos juntos. Lutam com a tentação de terem sexo antes do casamento e April, com a sua experiência de o ter feito antes, aconselha Matthew a esperar. Veremos se se aguentam. Com Jackson ela teve dificuldade em resistir… Mas seguindo em frente, espero mesmo que ela já o tenha esquecido e que o casamento com Matthew não se torne uma asneira completa.

Falando em erros… Bem, Shonda Rhimes está mesmo a preparar a saída de Sandra Oh da série. Palpita-me que Cristina não vai sair pela morgue (bom para ela e para mim, que terei prazer em vê-la sair viva, embora preferisse que ela ficasse), mas sim porque o hospital não terá muito mais a oferecer-lhe. Com o casamento com Owen terminado (será? por mim estou contente que as coisas pareçam acabadas) e a relação com Meredith a deteriorar-se a cada dia…

Cristina pisou a linha com Meredith ao dizer-se a melhor cirurgiã, melhor médica. Meredith não gostou e eu também não teria gostado. Agora as duas parecem não saber lidar uma com a outra e quando as necessidades de ajudarem os respectivos pacientes se metem entre as duas, a coisa não corre nada bem. Meredith é demasiado ousada na sala de operações para tentar provar o seu valor. Coube a Alex travá-la no momento certo. Meredith pode ser uma cirurgiã talentosa, mas as coisas podiam ter corrido mal e aí ela seria a culpada pela morte de um miúdo de 15 anos. Há alturas em que o ego não deve falar mais alto. Meredith está a desenvolver o seu projecto de imprimir veias portas. Saltando os pormenores médicos que eu não percebo, o que importa saberem é que Cristina e Shane se apoderaram da impressora para o seu próprio paciente. Ok, o projecto de Meredith é de investigação, Cristina ia salvar uma vida, por isso a balança desta vez pende para o lado de Yang. No entanto, o acto foi uma traição grande à agora frágil amizade com Meredith e calculo que será assim que Grey o encarará.

E agora, Callie, Arizona e Emma. Não se precipitem, isto não é uma coisa a três e eu passo a explicar. Emma foi ao Grey Sloan Memorial Hospital para uma entrevista de trabalho. Depois de um breve encontro com Arizona, Emma é entrevistada pela infiltrada Callie. Infiltrada porque ela está tudo menos interessada nas competências médicas de Emma, só quer saber pormenores pessoais para reunir informação que lhe permita assegurar se Emma serve ou não para Owen. Eu bem digo que Shonda Rhimes gosta de usar Callie como bobo da corte, mas a verdade é que ela serve sempre muito bem um propósito cómico. E a verdade é que ela adorou Emma (eu também gosto dela) e Owen agora que Callie deu aprovação já deve poder estar mais descansado. No entanto, Emma foi esperta. Decidiu que naquele lugar todos levam as coisas de forma demasiado pessoal e que por isso não pode ir lá trabalhar porque se um dia terminarem, Emma passará a ser apenas a pessoa que partiu o coração de Owen. Bem jogado, Emma! Afinal, aquele é o hospital de todos os desastres, de todas as mortes, traições e todas as coisas terríveis que possam acontecer. Eu também fugiria a sete pés!

Como não é possível ver um episódio de Grey’s sem me chatear nem que seja por dois segundos, Leah e Arizona a partilharem a casa de banho constituiu esse momento. Não pensem que é porque eu quero que Callie e Arizona voltem a ficar juntas (porque não quero), mas acho que se a Arizona andasse cinco minutos pelo hospital a sentir-se sozinha e miserável também não lhe fazia mal nenhum. Agora a sério, o relevante nesta questão é que Arizona tirou o fio com o coração e a aliança, os símbolos da relação com Callie. Callie já tirou ambos, há muito tempo. Mesmo assim, não acredito que alguma delas já tenha definitivamente seguido em frente. No entanto, é realmente isso que parece.

Nota: 7.5/10

Diana Sampaio

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