Esta 2.ª temporada de Halo teve duas fases distintas: conseguiu expandir e complexificar a mitologia, ou seja, fez mais perguntas a juntar a todas as que já tinha deixado em aberto até no final da 1.ª temporada, e depois, respondeu a essas mesmas questões, fechando um ciclo, deixando abertura para que uma eventual 3.ª temporada possa explorar outros caminhos. Como nunca joguei o jogo, talvez a minha perceção seja diferente, no entanto, eu apreciei bastante a história, o universo da série foi bem construído, com uma narrativa apelativa e interessante, e a produção com uma qualidade bastante elevada, mantendo assim o nível de uma temporada para outra. O ponto mais fraco desta 2.ª temporada de Halo talvez tenha sido a adição de novas personagens que foram, de um modo geral, bastante esquecíveis, não acrescentando grande coisa, sendo o grande destaque a continuação da “humanização” do personagem Master Chief (Pablo Schreiber) e algumas descobertas sobre as suas particularidades deram uma nova perspetiva sobre o que ele realmente representa. Se a série for renovada continuarei a assistir, pois houve ali umas direções inesperadas no final que foram interessantes, uma mudança de paradigma da série até, se for cancelada fiquei satisfeito com a conclusão. As duas temporadas de Halo encontram-se disponíveis na SkyShowtime.