Finalmente, praticamente um ano e três meses após o último episódio, é lançado Morning, o primeiro episódio da 5.ª temporada The Handmaid’s Tale, inédito em Portugal na primeira edição do festival TVCine Fest. E que saudades que eu tinha disto!
A 4.ª temporada terminou com um exército de maids, lideradas por June Osborn (Elisabeth Moss), a perseguir e a assassinarem friamente Fred Waterford (Joseph Fiennes), na tentativa de encontrarem paz e justiça pelo que lhes foi feito em Gilead. Começamos a 5.ª temporada exatamente na madrugada após este acontecimento. Tal como o nome do episódio nos indica, Morning é um amanhecer para um novo dia, mas também para uma nova onda sentimentos para June (e para as restantes maids) e para uma nova fase na vida delas.
Estava muito ansiosa por uma nova temporada de The Handmaid’s Tale. É das minhas séries favoritas, acho que é das séries mais completas e mais bem feitas que tive o prazer de ver. No entanto, achei a 4.ª temporada mais fraca ao nível do enredo, houve pouco desenvolvimento de história e temi que estivessem a esticar a série como tantas vezes fazem para prolongar o lucro. Isso não diminuiu a minha ânsia por uma nova temporada, mas confesso que estava receosa pelo rumo que a história iria tomar. Afinal, não tinha nada com que me preocupar, porque este primeiro episódio está brilhante.
O episódio é repleto de contrastes e comparações, fazendo um uso genial da imagem e da música para intensificar e demonstrar isto ao espectador: desde o uso de imagens cruas e reais, passando pela banda sonora, que quase sempre contrasta com o que estamos a ver e ao mesmo tempo se aplica tão bem ao que querem transmitir. A atenção que têm aos pormenores em elementos aparentemente triviais, mas que no momento certo têm um impacto brutal e que mudam toda a perceção da cena também vale a pena ser mencionada.
O foco deste episódio é June e Serena (Yvonne Strahovski), as duas com posições cada vez mais opostas. Serena grávida e presa acaba de descobrir que perdeu o marido, o que lhe vai trazer uma onda de sentimentos de revolta, medo e incerteza pelo seu futuro. E June, eufórica, destabilizada e inconstante. Até nas duas personagens temos um contraste, quer no estado físico, quer no estado mental de cada uma, e ao mesmo tempo existem tantas semelhanças entre estas duas mulheres.
Não posso deixar de referir a qualidade de ambas as atrizes, Elisabeth Moss e Yvonne Strahovski, com um empenho e um trabalho ao qual só há elogios a tecer. Ao longo das quatro temporadas, as suas personagens já nos mostraram tanto e mesmo assim conseguem continuar a surpreender e isto só é possível pela excelente qualidade das atrizes.
Foi possível ver hoje, na primeira edição do TVCine Fest, a estreia do primeiro episódio da 5.ª temporada de The Handmaid’s Tale, pelas 21 horas. Se não tiveste esta oportunidade, muito em breve será a estreia em televisão no TVCine Emotion. Eu já tenho o melhor lugar do sofá reservado para ver todos os episódios desta temporada e não podia estar mais ansiosa e expectante pelo que nos espera.
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