Dietland – 01×01 – Pilot
| 11 Jun, 2018

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Dietland é a nova série da AMC. Baseada no livro homónimo de Sarai Walker, a série segue a história de Plum Kettle (Joy Nash), uma escritora talentosa, mas que acaba a escrever respostas para jovens que enviam pedidos de auxílio para a Daisy Chain, uma revista de moda e beleza. Estas respostas, apesar de escritas por Plum, uma mulher que sofre de obesidade mórbida, são “vendidas” aos leitores como sendo respostas de Kitty (Julianna Margulies), a elegante editora da revista.

A vida de Plum é monótona e solitária, estando o seu dia a dia confinado a um par de quarteirões. A sua casa, o café onde acaba por se instalar para fazer o seu trabalho e as suas reuniões de dieta são os únicos locais que Plum frequenta.

A série acompanha uma fase importante da vida de Plum, quando esta se encontra a sonhar com o dia em que vai efetuar uma cirurgia e implementar uma banda gástrica, o que ela julga poder resolver todos os seus problemas. É nesta fase que Plum se vê perseguida por uma misteriosa rapariga gótica, que leva a perseguição ao extremo quando acaba por agarrar o braço de Plum e escrever a palavra “dietland”. Plum considera esta uma brincadeira de mau gosto, onde poderá estar a ser gozada pelo seu excesso de peso, mas a tal rapariga acaba por lhe deixar um livro, também ele com o título “Dietland”. Este livro debruça-se sobre a fundadora do Plano Batista, um plano de dieta que Plum seguiu até deixar a faculdade.

Enquanto isso, um grupo de pessoas que se auto-denomina “Jennifer” está envolvido numa onda de assassinatos, matando homens que ficaram livres depois de serem julgados por crimes de violação, como foi o caso da violação a uma rapariga de 14 anos que acabou por se matar, ficando para os próximos capítulos perceber que tipo de papel poderá ter Plum no desenrolar deste grupo.

Uma série que surpreende ligeiramente, tanto pela sua forma como pelo seu conteúdo. Desde logo pela leveza e forma descomplexada com que é encarado o corpo de Plum, mas também por um misto de sensações num curto espaço de tempo. Em determinados momentos a série parece ter uma toada mais ligeira, fazendo lembrar algo na onde de Sex and the City, mas noutras fases entra numa toada mais pesada, com alguns traços de rebeldia feminista, ao jeito de The Handmaid’s Tale.

Diogo Reganha

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